Apreensiva com o incerto futuro das rodovias pedagiadas no Rio Grande do Sul, a Associação Comercial e Industrial (ACI) de Santa Cruz do Sul encaminhou pleito à Federação das Associações Comerciais e de Serviços do RS (Federasul), na última segunda-feira, 20, solicitando que cobre mais transparência e bom senso por parte do Governo do Estado na solução deste impasse.
No documento, a ACI pondera que a criação da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) para gerir os pedágios comunitários foi decidida pelo Governo estadual sem a devida discussão com as entidades e a sociedade civil organizada, e alerta para o impasse jurídico que certamente será gerado com o mero rompimento dos contratos com as empresas concessionárias, o que pode representar um ônus ainda maior aos usuários e afetar a própria economia do Estado.
“A história comprova que ao assumir funções da iniciativa privada o Estado tem se mostrado ineficiente, especialmente em uma área tão essencial ao desenvolvimento econômico como a de infraestrutura”, destaca o presidente da ACI, Sérgio Bremm.
Diante desse cenário de incerteza, a entidade defende que seja restabelecido o diálogo com as empresas concessionárias para revisão e adequação dos contratos, abrindo a possibilidade de novas licitações, e o estabelecimento de regras claras que definam com a máxima transparência como será a atuação da EGR.