Em tempos estranhos como estamos vivendo, de forma impositiva estamos sendo levados a reflexões que em situações de normalidade sequer cogitaríamos ter. Senão vejamos, o País e o mundo estão frente a uma condição que vai além das maiores forças científicas e econômicas até agora produzidas pela espécie humana. Não há, por enquanto, solução simples ao problema que estamos vivendo, pois os efeitos sociais e econômicos serão graves.
Mas, é importante aqui destacar o fato de que, como disse acima, os limites agora impostos a todos, fez com que, uma grande parcela da sociedade tenha tomado consciência de que não somos uma ilha e que as condições de vida do próximo importam muito para todos. Assim as campanhas de solidariedade que se espalham pelo País demonstram que nestes momentos difíceis, o sentimento humanitário se impõe de forma muito evidente.
Por outro lado, as discussões propostas pelo Presidente da República, estão totalmente desconectadas do que uma grande parte de sociedade está fazendo, bem como a maioria dos Governadores e Prefeitos, que estão tomando medidas difíceis de serem tomadas, mas que vão no sentido de evitar a perda de mais vidas.
É chegada a hora dos estadistas, sendo que bravatas baratas e inúteis de nada servem. Vidas estão em jogo, e este deve ser o foco principal. Quanto a economia, ela necessita de um olhar muito solidário também, onde não é momento de mesquinhez, mas sim de encontrar medidas de manter empregos e consumo. Uma das medidas é continuar pagando funcionários e fornecedores, mesmo que seja de forma parcelada.
Assim, os sinais dados pelas pessoas lúcidas do País demonstram que a vida tem o valor supremo, e para tanto, vamos vencer o momento difícil com solidariedade e lucidez.