Certo dia, Thomas Edison chegou em casa com um bilhete para sua mãe. Ele disse: “Meu professor me deu este papel para entregar apenas a você.” Os olhos da mãe lacrimejavam ao ler a carta e resolveu ler em voz alta para seu filho: “Seu filho é um gênio. Esta escola é muito pequena para ele e não tem professores ao seu nível para treiná-lo. Por favor, ensine-o você mesmo!”
Depois de muitos anos, Edison veio a se tornar um dos maiores inventores do século. Após o falecimento de sua mãe, encontrou novamente a carta recebida na infância, porém o conteúdo era diferente do que sua mãe lera anos atrás:
“Seu filho é confuso e tem problemas mentais. Não vamos deixá-lo vir mais à escola!” Edison chorou durante horas e então escreveu em seu diário: “Thomas Edison era uma criança confusa, mas, graças a uma mãe heroína e dedicada, tornou-se o gênio do século.”
É isto que as mães de verdade fazem com seus filhos. Quantos casos semelhantes não terão acontecido entre nós! Quantos exemplos parecidos não terão ocorrido em humildes lares, mantidos no silêncio da humildade de mães generosas e que fizeram de seus filhos pessoas de sucesso.
Lembro minha mãe com eterna gratidão pelo exemplo inexcedível de trabalho e dedicação, carregando os filhos pequenos para a roça num cesto que o pai fizera e que nos acalentou durante a infância.
Além disto, ela assumiu os dez filhos de um cunhado, quando se tornou viúvo, já que a filha mais velha tinha apenas doze anos. Mamãe trabalhava dia e noite para dar conta das duas famílias.
São essas heroínas anônimas que dormem no silencio das idades e que patrocinaram insuperáveis lições de amor à humanidade.