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A família, igreja doméstica

No Documento “Comunidade de Comunidades – uma nova Paróquia”, os bispos do Brasil lembram que nossas Paróquias devem ser “a Casa da Palavra, a Casa do Pão e a Casa da Caridade”. Celebramos a Semana  Nacional da Família, lembrando que a família é a primeira casa da Igreja – “Igreja Doméstica”.
O lar cristão é o lugar onde os filhos recebem o primeiro anúncio da fé. É por isso que a casa da família se chama, com razão, “Igreja doméstica, comunidade de graça e de oração, escola de virtudes humanas e de caridade cristã”. Nela, nós aprendemos as lições mais profundas do evangelho.
A família é chamada de “Igreja doméstica”. Deste consórcio nascem os novos cidadãos da sociedade humana que, pela graça do Espírito Santo, se tornam filhos de Deus no Batismo, para que o Povo de Deus se perpetue no decurso dos tempos. João Paulo II afirma que “a família constitui o lugar natural e o instrumento mais eficaz de humanização e de personalização da sociedade: ela colabora de maneira original e profunda na construção do mundo, tornando possível uma vida propriamente humana”. A família fundada em Jesus Cristo, a pedra angular, é uma Igreja como uma casa, uma pequena Igreja, uma Igreja doméstica.
A família, como Igreja doméstica, é um lugar privilegiado para viver o amor, transformando-a em santuário de vida e das relações humanas e cristãs. A família, célula da sociedade, é, por desejo de Deus, chamada a ser uma célula eclesial, uma Igreja doméstica, uma Igreja lar, uma casa que se torna uma pequena Igreja. É assim que a Igreja será uma grande família: se as famílias forem realmente Igrejas; Igrejas vivas, atuantes no amor/comunhão, celebrando e cultivando a vida, acolhendo o mistério da Trindade/Comunidade, para irradiá-lo no testemunho da pessoa humilde e de coração generoso.
É no dia-a-dia que a família, Igreja doméstica, se aprofunda no amor de Deus entre seus membros. As ações corriqueiras de cada dia são manifestações de Deus na família, não apenas naqueles momentos em que a família se reúne para rezar, mas também nas coisas pequenas e simples que geram felicidade: um agrado, um sorriso, palavras de ânimo, carinho, atenção, companheirismo, amizade, gestos de perdão…