O mundo acompanha apreensivo o desenrolar da guerra patrocinada pela Rússia contra a Ucrânia, que tem uma clara intenção de retomar o território perdido com a queda da cortina de ferro.
Ao que se tem visto, Putin estava há muito tentando criar motivo para ocupar parte importante do território do País vizinho, e talvez tal motivação até foi dada pela Europa e EUA, quando cogitaram a hipótese da Ucrânia se filiar à Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
As tentativas diplomáticas até agora surtiram pouco efeito, tanto que o Putin determinou a invasão do País vizinho, sendo que já causou a morte de mais de uma centena de pessoas.
A Europa e EUA, e outros países democráticos do planeta têm se manifestado de forma muito contundente contra o líder russo, sendo que foram várias as sanções econômicas. Ao que tudo indica, a possibilidade de um embate bélico entre os membros da Otan com a Rússia é remota, o que de certa forma traz um certo alívio ao mundo, pois, após a pandemia, o que menos se precisa neste momento é uma guerra entre grandes nações, que teria consequências imprevisíveis, sendo urgente restabelecer a capacidade diplomática, pois na guerra todos perdem.
Quanto ao Brasil, prestar solidariedade à Rússia, ao invés de se manifestar frontalmente conta o embate bélico, demonstra mais uma vez a total incapacidade de compreender a gravidade do momento, pois, mesmo que a Rússia tenha problemas regionais a serem solucionados com seus vizinhos, nada autoriza o uso da força contra um País infinitamente inferior militarmente.
Por tudo isso, o mundo espera o cessar fogo do exército Russo, e que a capacidade diplomática se imponha, pois nenhuma vida pode ser ceifada em troca de ocupação de território de qualquer nação do mundo.