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A ciência e a Doutrina Espírita

Odilon Blank

Com a Ciência revelando as leis materiais e o Espiritismo as leis morais, automaticamente os dogmas, mistérios, enigmas e crendices cedem lugar ao conhecimento dos fatos reais, sem nada de sobrenatural; tudo  enquadra-se dentro de leis, sábias e justas.   As religiões dogmáticas, em contradição com a Ciência, entram em choque com a Lógica e a Razão.
Somente no século XVIII, com o advento das ideias renovadoras dos enciclopedistas e iluministas – Voltaire, Rousseau, Diderot, Montesquieu e D’Alembert – foi que surgiram novas oportunidades ( após as trevas da Idade Média e perseguições da Inquisição aos pesquisadores da Verdade) para o aparecimento dos estudos do eminente sábio francês Hipolite Leon Denizard Rivail (Alan Kardec). Conseguiu ele codificar a Doutrina dos Espíritos em 1857, baseado na observação criteriosa e na pesquisa bem conduzida dos fenômenos mediúnicos.
A ciência e a Doutrina Espírita não admitem o Juízo Final, por ser contrário aos princípios científicos, já que um corpo humano compõem-se de elementos heterogêneos diversos, que pela decomposição se dispersam para formarem outros corpos, sendo impossível a reconstituição dos mesmos. O dogma do Juízo Final foi criado em 1215, naturalmente em um concílio, por maioria dos votos ( II Concílio de Nicéia) e definido no IV Concílio de Latrão, dizendo o seguinte: Todos no dia do Juízo Final ressurgirão com os próprios corpos que tinham em vida terrena, etc.
Já Albert Einstein dizia: A Ciência sem religião é manca, e a Religião sem a Ciência é cega…
Disse Jesus: “Há muitas moradas na casa de meu Pai”, relacionando os mundos da imensidão cósmica, que valem por escolas de experiência na ascensão espiritual. (continua)