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Tabaco: tradição e renda

Iro Schünke, presidente do SindiTabaco

Tradição tem sido palavra de destaque deste setor. Em 2013, o Brasil se consolida pelo 20º ano consecutivo como o maior exportador de tabaco do mercado mundial, na frente de países como a Índia, os EUA e o Malawi, grandes concorrentes do produto em folha. A taxa cambial mais favorável e os embarques acentuados do primeiro trimestre – por conta de estoques remanescentes da safra passada – permitiram ao país um novo recorde: foram US$ 3,26 bilhões em 2012.
Parte significativa deste sucesso, sustentado a muitas mãos, vem de uma engrenagem dinâmica e tradicional para o setor do tabaco: o Sistema Integrado de Produção. Com 95 anos, o SIPT é uma das razões para o País ter alcançado o posto de maior exportador mundial da folha. Mas outros fatores devem ser levados em consideração.
A indústria de tabaco brasileira é respeitada internacionalmente pela modernidade de suas instalações, pela aptidão nos processos industriais e de campo estabelecidos e, claro, pela qualidade e integridade do produto final, procurado por cem países no último ano. Mas também tem sido revisitada quando o assunto é produção sustentável: no Brasil as equipes de campo são constantemente treinadas sobre os mais diversos aspectos, sejam de cunho tecnológico, econômico, social ou ambiental. Produtores integrados também estão engajados, sendo parte fundamental de uma cadeia produtiva que funciona e impressiona.
O tabaco é reconhecidamente a mola propulsora da economia de centenas de municípios, mas, na maior parte do País, esta importância econômica e social não transparece e faz refletir anseios distorcidos e sem contraponto. É com competência que o setor também enfrenta o desconhecimento e a ideologia que muitas vezes o mascara. O SindiTabaco tem como diretriz a transparência de suas atividades, no intuito de informar acerca deste setor, gerador de empregos, renda e dignidade para milhares de cidadãos brasileiros. Em 2013 continuaremos com este objetivo, no sentindo de manter o Brasil na liderança mundial por outros 20 anos.