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Câmara | Serginho Moraes se posiciona contra excessos nas leis trabalhistas e benefícios sociais

Vereador do PL contestou projeto de lei de vereadora do PT

O vereador Serginho Moraes (PL) usou a Tribuna para fazer fortes declarações contra o projeto de lei da vereadora suplente Lia Jost (PT), que prevê a proibição da execução de trabalho com apenas um repouso semanal. “Vendo este projeto e indicações e ouvindo dizer que a senhora é advogada trabalhista, digo que a senhora é advogada anti-trabalhista”, rechaçou.

Ele também mencionou a suspensão de atividades ao ar livre por servidores municipais em dias de calor extremo. Serginho salientou que trabalhar no sol não é uma opção. Ele citou pessoas do interior, que plantam fumo ou que atuam em outras atividades da agricultura e do agronegócio, os serventes, os pedreiros, em que dependem do clima para fazerem o seu trabalho, que não podem se dar ao luxo de não trabalharem no sol.

“Eu não tenho como vir aqui e votar a favor de um projeto que favorece os servidores municipais, que impede que eles possam trabalhar no sol. Se estiver 46 graus, um calorão, é preciso ter bom-senso e é claro, evitar trabalhar no olho do sol. Agora, vir aqui e dizer que o servidor não pode obrigar quando faz calor, isso vai contra os meus ideais”, disse.

Ele toma por base o agro que necessita do sol para poder trabalhar. “Não pode trabalhar no sol, não pode trabalhar na chuva, ou seja, daqui a pouco nenhum clima é favorável. O que vale é o bom senso, em relação aos servidores municipais. Em alguns dias tem que amenizar, trabalhar mais na sobra. Agora não tem como saber o que é calor extremo para alguns.

Serginho ainda se posicionou contra a aprovação da PEC da escala 6×1. A vereadora Lia Jost tinha protocolado uma moção de apoio à PEC, que acabou sendo reprovado pelo plenário. O vereador do PL disse que os empresários é que vão ser prejudicados, por ter que pagar o mesmo salário, por uma jornada menor, sendo que irá encarecer o produto.

“A esquerda vem pregando isso: menos trabalho, mais Bolsa Familia, vem os advogados trabalhistas procurando os trabalhadores e dizendo – vai lá, bota na Justiça – no intuito de derrubar o empresário. Ninguém vê quando o empresário não dorme por causa das contas, o quão difícil é correr atrás da máquina. O empresário não tem sábado, nem domingo, não tem sol, não tem chuva. Se já está difícil trabalhando, imagina se não trabalhar”, observou.

Ele ainda mencionou um dado trazido pelo vereador Eduardo Wartchow, de que em 12 estados existem mais beneficiários com Bolsa Família do que trabalhadores com carteira assinada. “Isso é um absurdo. Sem falar que estas famílias que vivem desses benefícios vivem às custas de quem está produzindo. Esse dinheiro do Bolsa Família, do Luz Para todos, disso ou daquilo, não cai do céu. É algum empresário que está pagando”.

Ele ainda citou que em Santa Cruz será realizado um pente-fino no Bolsa Família, pela secretária de Desenvolvimento Social, Fátima da Silva. “Eu acho certo, o Bolsa Família é extremamente útil, mas ele tem que ser fornecido para uma mãe solo, um idoso, alguém que está com problema da saúde, alguém que está enfrentando um momento difícil na vida. Agora, um jovem em plena capacidade física, está em casa o dia inteiro vivendo destes benefícios, isso eu sou contra. O Bolsa família precisa servir de trampolim para quem está com dificuldades momentâneas e precisa se reerguer”.

*Assessoria de Imprensa/Câmara de Vereadores

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