Lucca Herzog
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Durante a semana, muitos bairros da cidade ficaram sem o abastecimento de água. O fornecimento intermitente, que ocorreu em razão da turbidez da água do Lago Prefeito Telmo Kirst, ocasionou-se pelo alto volume de lama no manancial. Na quarta-feira, 8, em reunião na sede da Agência Reguladora de Serviços Públicos de Santa Cruz do Sul (Agerst), representantes da agência, da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) e da Prefeitura, reuniram-se para esclarecer essa situação do fornecimento no município.
Segundo Rafael Gonçalves, gerente local da Corsan, o problema de abastecimento surgiu com a alta quantidade de lama no lago, o que dificultou o tratamento da água. Conforme ele, a opção da empresa foi priorizar e preservar a captação, alterando a pressão no sistema e reduzindo a vazão para o tratamento.
Além disso, na situação atual, o tratamento requer mais tempo para assegurar a qualidade do produto final. A alteração na coloração da água, por exemplo, que deixou a população em alerta, foi um dos resultados. Entretanto, Rafael Gonçalves assegurou que, apesar disso, a qualidade da água foi mantida dentro dos padrões da legislação.
Agora, a Corsan mistura a água do lago com a do rio pardinho para baixar a turbidez da água captada, e a companhia comunica que a pressão está normalizada, com o sistema operando normalmente. O presidente da Agerst, Astor Grüner, afirmou que a agência tem acompanhado todo o restabelecimento do tratamento e abastecimento de água, e que diversas fiscalizações foram feitas nas estações de tratamento. Ele ressaltou que as regiões atingidas podem procurar a agência reguladora para qualquer suporte necessário: “Estamos sempre à disposição, para qualquer necessidade da população, e conseguimos ir a pontos específicos e ajudar a transmitir essas informações à Corsan”.