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Noticias da Diocese – 92

Coleta: No domingo de Pentecostes é realizada, em todas as dioceses do Rio Grande do Sul, a coleta em favor dos projetos das igrejas irmãs de Moçambique e da Amazônia. Todas as comunidades são convidadas a fazerem a coleta.

Oração pela Unidade dos Cristãos: O domingo de Pentecostes marca o encerramento da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Em Santa Cruz do Sul, o encerramento acontecerá na catedral São João Batista, no horário das 19 horas, com celebração ecumênica. O tema é: Reconciliação – o amor de Cristo nos move.

Catedral: Sábado, 15h30m missa na capela do Hospital; 17 horas missa na catedral; 18 horas missa na comunidade São Luiz. Domingo, missa na catedral às 07, 09 e 10h30m; 09 horas missa na capela Nossa Senhora do Carmo; 10h15m missa na capela Sagrado Coração de Jesus; 19 horas celebração ecumênica na catedral. De segunda a sexta-feira tem missa às 18h15m e na quarta-feira também às 12h30m. Confissões na quinta-feira às 08 horas e sexta-feira às 14 horas. Dia 02,13 horas oração das mil Ave Marias na catedral.

Santo Antônio: Sábado, 15h30m missa com peregrinação de Santo Antônio na comunidade São Francisco; 17 horas missa na comunidade São José; 18 horas celebração na comunidade Aparecida; 19 horas peregrinação de Santo Antônio na comunidade Sagrado Coração de Jesus. Domingo, 08h30m missa com batizados na Matriz.

Conceição: Dia 02, 15h30m adoração ao Santíssimo e missa na Matriz. Sábado, 15 horas missa na comunidade Medianeira; 17 horas missa na Matriz; 19 horas missa na comunidade Aparecida. Domingo, 08 horas missa na Matriz; 09 horas encontro dos ministros da visitação das famílias. 

Espírito Santo: Sábado e domingo, 28ª festa do Divino Espírito Santo. Dia 02, 19h30m oitavo dia da novena. Sábado, 18 horas missa seguida de apresentações culturais; 21 horas jantar cultural. Domingo, missa às 10 horas, seguida de festejos populares ao longo do dia.

Ressurreição: Dia 02, 14h30m adoração ao Santíssimo e missa na Matriz; 20 horas encontro de preparação ao batismo. Sábado, 16h30m missa na Matriz. Domingo, 08 horas missa na Matriz; 12 horas almoço na Linha Travessa. Dia 08, 19h30m missa na Cohab.

Linha Santa Cruz: Dia 02, 15h30m adoração e missa na Matriz. Sábado, 18h30m missa em Pinheiral e em Linha João Alves. Domingo, 08h30m missa na Matriz; 10 horas missa com quermesse em Boa Vista.

São José: Dia 02, 16h30m adoração ao Santíssimo e missa. Sábado, 12 horas galinhada; 18h30m missa. Domingo, missa às 09 horas. Dia 05, 13h30m brechó.

Santo Inácio: Dia 02, 16 horas adoração ao Santíssimo e Missa. Sábado, missa às 18 horas e domingo às 09h30m.

Santuário de Schoenstatt: Sábado e terça-feira, missa às 07 horas. Quinta-feira missa às 14h30m. Domingo, missa às 17 horas. Dia 07, 15 horas chá no centro comunitário da catedral.

 


 

DIOCESE DE SANTA CRUZ DO SUL

O Espírito Santo e a Liturgia
          
Caros diocesanos. Estamos próximos da solenidade de Pentecostes, conclusão do Tempo pascal. O mesmo Espírito Santo que atuou na vida de Jesus está presente na Igreja nascente: ela nasce em Pentecostes sob a manifestação do Espírito de Deus e é acompanhada por ele através dos tempos. Não podemos compreender a pessoa e a missão de Jesus sem a presença do Espírito Santo; e a Igreja, sem sua força, seu sopro, seria uma sociedade, como tantas outras. Também nós participamos desta história, animados e vivificados pelo mesmo Espírito em nossa vida pessoal, social e eclesial. 

Afirma Santo Irineu (séc. II) que o Espírito Santo desceu no dia de Pentecostes com o poder de fecundar, de dar a vida nova a todos os povos, atraindo-os à Nova Aliança: “Eis porque, naquele dia, todas as línguas se uniram no mesmo louvor de Deus, enquanto o Espírito congregava na unidade as raças mais diferentes e oferecia ao Pai as primícias de todas as nações” (LH, vol. II, Solenidade de Pentecostes, p. 926). No entender de São Paulo, é também o Espírito Santo que une, congrega e forma a Igreja como um só corpo, embora constituída de muitos membros (Cf. 1Cor 12, 12ss). Referindo-se à unidade e à vivificação do Espírito, continua a dizer Santo Irineu: “Assim como a farinha seca não pode, sem água, tornar-se uma só massa nem um só pão, nós também, que somos muitos, não podemos transformar-nos num só corpo, em Cristo Jesus, sem a água que vem do céu. E assim como a terra árida não produz fruto se não for regada, também nós, que éramos antes como uma árvore ressequida, jamais daríamos frutos de vida, sem a chuva da graça enviada do alto” (Ibidem).

Este Espírito Santo, que dá vida, fecunda e une está decisivamente atuante na vida cristã e, sobretudo, em cada ação litúrgica; sem a sua presença simplesmente não há liturgia, pois nela acontece uma espécie de sinergia (força conjunta, cooperação, parceria, colaboração) entre o Espírito Santo e a Igreja. Nesta ação conjunta o Espírito cria condições em nós para participarmos do mistério celebrado; recorda e manifesta o mistério de Cristo, que é atuado na ação litúrgica; transforma-nos, tornando real em nós a Páscoa de Cristo; e nos congrega na comunhão de um só corpo eclesial (Cf. Catecismo da Igreja Católica 1093-1109).

Porém, o Espírito Santo não pode agir sem nossa abertura, acolhimento, adesão, resposta de fé e compromisso. Ele espera um ‘sim’ de colaboração, como o de Maria, para que a liturgia possa ser celebrada, vivida e encontre sua eficácia. Nas palavras do primeiro documento do Concílio Vaticano II – Sacrosanctum Concilium – é preciso participar ativa, consciente, plena e frutuosamente da ação litúrgica (SC 11, 21, 30…), pois somos todos celebrantes, sujeitos da celebração (cf. AVLB 54). Por isso, alerta-nos o mesmo Concílio: “É necessário que os fiéis se aproximem da Sagrada Liturgia com disposições de reta intenção, sintonizem a sua alma com as palavras e cooperem com a graça do alto, a fim de que não a recebam em vão” (SC 11).

Concluindo, percebemos que uma verdadeira espiritualidade cristã realiza esta parceria com o Espírito em todos os momentos da vida, tendo como ponto alto e fonte a liturgia, expressão maior da sinergia, ação conjunta do Espírito Santo e da Igreja.

Dom Aloísio A. Dilli 
Bispo de Santa Cruz do Sul

 


 

IECLB

“Preconceituando”

Caros (as) leitores (as):

Há 14 dias estava viajando pelo sertão nordestino (AL; SE), quando foi noticiada uma manifestação de uma vereadora (com curso superior) de Farroupilha/RS, ofendendo as pessoas do nordeste brasileiro. Uma observação infeliz e irresponsável. Eu me senti mal e envergonhado. Trabalhei por 9 anos na Rondônia e convivi com inúmeras famílias de nordestinos que haviam migrado para aquele Estado. A respeito deles posso dizer que são exemplarmente generosos e que, via de regra, não tem preguiça. Pelo contrário; trabalham muito.

Nesta viagem pelo sertão ouvi pessoas dizendo que as chuvas nos últimos 5 anos quase inexistiram. E, que “no ano passado, ninguém tirou colheita”. Nestes dias ainda não havia chovido no sertão. Mesmo assim, as pessoas estavam plantando. Uma teimosa resistência. Não obstante, as enxurradas no litoral, a chuva no sertão tem sido pequena.

Trago este assunto para exemplificar nossa natural facilidade em manifestar preconceito contra pessoas, grupos, nações. No título acima, usei um verbo que não existe: “preconceituar”. Não raro, preconceituamossem a mínima fundamentação ou o necessário conhecimento. Isto é muito forte entre nós aqui no sul. É que correto que, sendo nós cristãos e cristãs, pensemos ou nos manifestemos desta forma? Creio que o ensinamentos do nosso Mestre e Salvador não deixam dúvida de que NÃO nos cabe!  

Além do que há uma só raça: a raça humana. Caucasianos, africanos, asiáticos, indianos, árabes, judeus. Não são diferentes raças, mas diferentes etnias da raça humana. Todos os seres humanos têm as mesmas características físicas.  Todos os seres humanos são criados à imagem e semelhança de Deus (Gn 1.26-27). Deus ama o mundo inteiro (Jo 3.16). Jesus entregou Sua vida por todos no mundo inteiro (1ª Jo 2.2). Isto inclui todas as etnias da humanidade. 

Deus não nos permite desdenharmos de quem quer que seja. Todasas formas de racismo, preconceito e discriminação são afrontas à obra de Cristo na cruz.Jesus nos ordena que amemos uns aos outros assim como Ele nos ama (Jo 13.34) ”.. “Amar ao outro como a si mesmo” (Tg 2.8)?Se Deus é imparcial e nos ama com imparcialidade, significa que precisamos amar aos outros com o mesmo padrão. Jesus nos ensina, ao final de Mateus 25, que tudo o que fizermos com o menor de Seus irmãos, faremos a Ele. Se tratarmos uma pessoa com desprezo, estamos maltratando uma pessoa criada à imagem de Deus; estaremos ferindo alguém que Deus ama e por quem Jesus morreu.

A xenofobia e o racismo, em formas variantes e vários graus, tem sido praga na humanidade por milhares de anos e causou muita atrocidade e dor. Nesta linha, apoiar candidatos ou governantes sabidamente preconceituosos e xenofóbicos não é aceitável a quem se diz cristão/cristã. Pode-se fazê-lo, mas é preciso,antes, desistir da fé cristã.  A Sagrada Escritura nos ensina: “Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.”(Ef 4.32). Racistas e xenofóbicos são criminosos. Quemos apoia é corresponsável.  Nos cabe, sim, sermos “instrumentos de justiça” (Rm 6.13). “Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.”(Gl 3.28). Como seguidores de Cristo não compactuamos com a injustiça e nem com a corrupção. Cristãos e cristãs não apoiam racismo nem xenofobia.

P. Rosemar Ahlert

AVISOS:
03.06 – Sábado, Linha Sete, 14.30h; Bom Pastor, 18.30h; Rio Pardo, 19 h Culto Ecumênico; Ap. Paulo, 14.30h, Enc. De Crianças; Martim Luther, jantar baile dos namorados; 
04.06 – Domingo, Linha João Alves, 9 h, Ação de Graças; Centro, 9.30 h; Celebração Ecumênica, Catedral, 19 h- Semana de Oração e Unidade dos Cristãos.

 


 

ASSEMBLÉIA DE DEUS

Conversa com Deus

Existe muita religiosidade no mundo, mas infelizmente poucos estão dispostos a um verdadeiro compromisso com a verdade bíblica. Muita gente quer saber de Deus, mas poucos leem a Bíblia, que é a Palavra de Deus. Poucos querem ouvir o que ele realmente tem a lhes dizer. Mas será possível conversar com Deus? Como será a experiência de falar com Deus e ouvir o que ele tem a dizer a nós? Se por meio da oração falamos com Deus e ele nos ouve, na leitura da Bíblia encontramos a forma mais direta para ouvir o que Deus tem a nos dizer. Você conversa com Deus? Para que essa conversa não seja um monólogo, precisamos ouvir sua voz ao ler a Bíblia. A Bíblia ensina que a única forma de nosso coração não se desviar por caminhos enganosos é dar o real valor aos mandamentos de Deus escritos em sua Palavra. As escrituras afirmam que devemos gravar no coração e na mente o que a Bíblia ensina, e também ensinar essa mensagem aos nossos filhos diariamente ao deitar e ao levantar, em casa ou viajando. A Palavra de Deus é o manual, o guia da nossa vida. Ela é a luz que ilumina nosso caminho. Luz que dá sabedoria à vida. Só uma coisa pode superar a experiência adquirida pela idade. É a prudência oferecida pela sabedoria da Palavra. “Tenho mais entendimento que os anciãos, pois obedeço aos teus preceitos”, expressou-se Davi no Salmos 119, verso 100. O estudo da Bíblia traz alegria e vida plena que dependem diretamente de Deus. Caro leitor, quando lemos a Palavra de Deus, os sentimentos de angústia, tristeza e morte dão lugar à vida. Muitos salmistas clamaram a Deus em tempos difíceis, várias vezes dizendo “Vivifica-me segundo a Tua palavra”. No momento do sofrimento podemos consolar-nos nas promessas de Deus. É preciso ter um compromisso com a Palavra de Deus. Precisamos ler, meditar, praticar e anunciar a Palavra. A sabedoria proporcionada pela Bíblia dá verdadeiro valor à vida. (Livro Pão Diário Nº 14).

PROGRAMAÇÃO NO TEMPLO SEDE (Rua Riachuelo nº 96, Centro)

NESTE DOMINGO, 9h, Escola Bíblica, e às 19:30h, Culto da Família.

TODOS OS SÁBADOS, 13:30h, pela Rádio Santa Cruz AM 550 – Programa A Voz da Assembleia de Deus.