Campeão mundial não-oficial em 1952, o Fluminense tentará o bicampeonato planetário em dezembro, na Arábia Saudita. Tudo porque saiu-se campeão, pela primeira vez, da Copa Libertadores da América, diante do Boca Juniors, no fim de semana passado. A final do Mundial poderá ser diante do Manchester City, atual campeão da Uefa Champions League e que estará presente em terras sauditas.
O City é treinado pelo “papa” do “jogo posicional”, o catalão Pep Guardiola. Entre outras características desse estilo de jogo, está a utilização de pontas quase fixos, um pela direita e outro pela esquerda. O título do Fluminense na Libertadores consagrou o “jogo antiposicional” do técnico Fernando Diniz, que, em situações de uma partida, utiliza o ponta-direita Jhon Arias e o ponta-esquerda Keno ambos do mesmo lado. O “jogo antiposicional” de Diniz foi tema de artigo, em 2023, do jornal “The New York Times”. Seria interessante ver uma final Flu x City colocando essas duas filosofias frente a frente.
O Fluminense enfrenta o Inter nesta quarta-feira, 8, no Beira-Rio, a partir de 19h, pelo Brasileirão 2023.