A partir de agora mães de crianças recém-nascidas poderão requerer o chamado auxílio-natalidade. O benefício, previsto na Lei Orgânica de Assistência Social, tem por finalidade ofertar suporte momentâneo, na forma de bens de consumo e por ocasião do nascimento, a mães que estejam em situação de vulnerabilidade. O lançamento ocorreu na tarde desta quinta-feira, 26, no salão nobre do Palacinho, em ato que contou com a presença de autoridades, servidores, imprensa e comunidade.
Conforme a lei, o benefício pode ser requerido em um prazo de até 30 dias após o nascimento do bebê. Para ter direito também é necessário que a mãe resida em Santa Cruz do Sul há mais de um ano e que tenha realizado todo o acompanhamento pré-natal pelo Sistema Único de Saúde (SUS). É o caso da Marina dos Santos de Brito, 27 anos, mãe da pequena Pérola, e de K.P., 16 anos, mãe da bebê Eloá, que receberam o auxílio das mãos da prefeita Helena Hermany e do vice-prefeito Elstor Desbessell.
A cada uma foi entregue um kit contendo creme para assaduras, fraldas descartáveis, hastes flexíveis, lenços umedecidos, mamadeira e mordedor. Os itens foram acondicionados dentro de bolsas de tecido confeccionadas pelas alunas da oficina de formação profissional Gente que Costura Amor, realizada no Cras Beatriz Frantz Jungblut. E cada mãe foi presenteada também com um par de sapatinhos de tricô, doação da comunidade.
Presente na cerimônia, a secretária municipal de Desenvolvimento Social, Roberta Pereira, afirmou que Santa Cruz do Sul serve de exemplo ao protagonizar mais uma importante política pública para atender a população. Já a presidente do Conselho Municipal de Assistência Social, Priscila Froemming, frisou que o município agora contempla todos os benefícios eventuais no âmbito do SUAS, como auxílio-funeral, auxílio em situações de vulnerabilidade temporária, auxílio em situações de emergências e/ou calamidade pública e agora o auxílio-natalidade.
Em sua fala a prefeita destacou o alcance das políticas públicas que devem contemplar desde a fase de gestação, passando pelo cuidado com as crianças na creche, pela educação formal na escola, pelos projetos de contraturno escolar, até a inserção profissional, encaminhando o jovem para um futuro de mais oportunidades. “A maior felicidade de uma mãe é ver seus filhos felizes. Todas as crianças nascem puras, boas e é o contexto que muitas vezes modifica essa trajetória, portanto o que o Município puder fazer pelo bem das nossas crianças, com certeza fará”, disse ela.