Guilherme Athayde
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O governo gaúcho divulgou nesta semana os índices de criminalidade relativos ao mês de agosto no Rio Grande do Sul, com números positivos para as ocorrências de feminicídio e homicídio.
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, os feminicídios, que são crimes cometidos pelo fato de a vítima ser mulher, a redução é de 50% em relação a agosto do ano passado, quando oito mulheres perderam a vida, contra apenas quatro casos em agosto deste ano. No acumulado de janeiro a agosto de 2023, foram 57 casos no Rio Grande do Sul, o que corresponde a 20 ocorrências a menos em relação ao mesmo período do ano passado.
Já no caso dos homicídios, a queda foi de 24,5% (163 em 2022, contra 123 em 2023) em relação ao mês de agosto de 2022. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) divulgou ainda queda de 8% nos índices de latrocínio no primeiro semestre de 2023 em relação ao ano passado, e a diminuição em 20% dos crimes de roubo a veículos.
Segundo o secretário de segurança pública do Rio Grande do Sul, Sandro Caron, o resultado é fruto do esforço da pasta e de suas instituições vinculadas para combater a violência contra a mulher.
“As forças de segurança mantêm um conjunto de ações integradas e estratégicas para coibir o feminicídio em solo gaúcho. Garantir a segurança das mulheres é garantir a segurança da sociedade como um todo”, afirma. Entre as medidas adotadas, destacam-se a implantação do projeto Monitoramento do Agressor, as ações da Delegacia Online da Mulher e a expansão das Salas das Margaridas.
A Polícia Civil mantém 21 Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (Deam) e 78 Salas das Margaridas no Estado. Já a Brigada Militar atende 114 municípios gaúchos com as patrulhas Maria da Penha. A SSP destaca ainda que entre janeiro e agosto de 2023, foram incluídos mais de mil servidores, entre policiais militares e civis, e bombeiros.