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Caminhada ao Parque da Cruz reúne fiéis

Luana Ciecelski
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No fim da tarde de ontem as ruas centrais de Santa Cruz do Sul e as ruas dos bairros Margarida e Monte Verde se transformaram em palco para uma das mais tradicionais celebrações religiosas do Feriado de Páscoa na cidade: a Caminhada da Paixão ao Parque da Cruz. O evento teve início às 17 horas, em frente à Catedral São João Batista. Em procissão os fiéis caminharam até o Parque da Cruz.

Em sua 8ª edição, o Bispo Dom Canísio Klaus fez a abertura, chamando a atenção para a importância do momento e de refletir a trajetória de Jesus. Em seguida, após breve encenação, ainda em frente à Catedral, centenas de pessoas seguiram a pé atrás do grupo de atores que representaram as últimas horas da vida de Jesus.

Fotos Luana Ciecelski

Caminhada teve inicio com encenação em frente à Catedral São João Batista

O trajeto de cerca de três quilômetros iniciou na rua Ramiro Barcelos e seguiu pelas ruas Thomaz Flores, Rua do Moinho, Henrique Schuster, Arlindo Kothe, Irmão Pedro, Lotário Hauser, Edmundo Baumhardt, Avenida Doutor Guilherme Muller, Louro e Guatambu. Toda a caminhada levou cerca de 2 horas e a encenação de crucificação, por sua vez, aconteceu no Parque da Cruz, embaixo de um dos principais símbolos e pontos turísticos de Santa Cruz. 

De acordo com um dos organizadores do evento, Carlos Valparda, contando com o público que faria todo o percurso e também com aqueles que se juntariam ao longo do trajeto, ou que fariam apenas uma parte da caminhada, a expectativa era reunir cerca de mil pessoas.

Valparda também comentou que para os próximos anos um dos objetivos será reunir todas as comunidades católicas do município em uma só caminhada. “Hoje nós temos duas comunidades realizando o evento da Catedral e outras várias comunidades fazendo sua próprias caminhadas. Queremos concentrar todos em uma só nas próximas edições”, explicou. 

Em sua fala de abertura, o pároco da Catedral São João Batista, padre Paulo Krindges também lembrou os fiéis e demais pessoas presentes que a caminhada e as encenações não são um espetáculo, mas uma celebração e uma forma de evangelização.