Continuando o estudo de “A Gênese”, uma das obras básicas de Allan Kardec vemos a impossibilidade de ter o dilúvio destruído todo o gênero humano (com exceção de Noé e sua família, que era pequena) 2348 anos antes de Cristo, pois quando os hebreus se estabeleceram no Egito, 612 anos após o dilúvio “universal”, já o Egito era um poderoso país e haviam também diversas outras nações que não poderiam ter se povoado só com os descendentes de Noé (o que também desmente a “infalibilidade” das “Sagradas” Escrituras). Os Egípcios acolheram os Hebreus como estrangeiros e não poderiam em tão pouco tempo ter perdido a lembrança de sua origem (outra prova das lendas Bíblicas, inventadas pelos patriarcas hebreus e outros sabidos daquela época…).
O homem realmente está na terra muito antes do que a Gênese assinala (o home primitivo teria surgido há 1,5 ou 2 milhões de anos). Para onde foram as almas dos antediluvianos? Para o “céu”, para o “inferno”, o “purgatório”, ou o “limbo”? Ou eles não teriam alma para “salvar”?
Quando um planeta chega a um de seus períodos de transformação evolutiva acontecem mudanças na sua população encarnada e desencarnada; os que perseveram ao mal são excluídos da humanidade à que pertencem e vão para mundos menos evoluídos onde ajudarão no progresso aos povos destes planetas. É uma forma de “limpeza do ambiente” pois não atrapalharão o progresso de onde saem e em compensação auxiliarão na evolução dos mundos para onde vão.
São os “Anjos decaídos” de que fala a Bíblia, pois na terra aportaram no passado remoto, Espíritos vindos de planetas mais evoluídos e deles expulsos e são substituídos por Espíritos que são recompensados, vindos de um planeta mais atrasado para outro mais evoluído. Com a depuração da população Espiritual o estado moral do globo logo melhora.
Às vezes estas mudanças ocorrem apenas em um povo ou raça e outras vezes são gerais (para todo o planeta).
A raça Adânica foi formada por Espíritos exilados para a terra já povoada por homens primitivos, levando-os a progredirem com sua inteligência desenvolvida.
(Continua)
Odilon S. Blank
Aposentado