O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Alimentação de Santa Cruz do Sul e Região (Stifa) e a Federação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Afins (Fentifumo) participaram, na manhã de quinta-feira, 15, de uma audiência pública, realizada na Câmara dos Deputados.
Representando a Fentifumo e o Stifa, por conta da ausência do presidente das duas entidades, Gualter Baptista Júnior, que se encontra em viagem ao exterior, o secretário geral e de organização da entidade, Éder Roberto Figueira Rodrigues participou da audiência. “É papel fundamental do nosso segmento estar unido e fortalecido para defender a nossa atividade. Uma atividade legal, constituída e organizada, que é fonte de renda e emprego em centenas de municípios do Brasil”, aponta.
Rodrigues apresentou os números do emprego na indústria do tabaco. Com atuação nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Minas Gerais, a indústria tabagista responde hoje por 40 mil empregos diretos e 120 mil de forma indireta. “A manutenção destes postos de trabalho é de extrema importância, garantindo assim a geração de emprego e renda a partir da produção de tabaco, com isso manter também a força econômica dos municípios produtores e da cadeia produtiva”, reforça o secretário geral e de organização.
Além de representar uma grande parcela de mão de obra, a indústria do tabaco remunera seus trabalhadores com salários acima da média. “Estima-se que, mensalmente, são pagos mais de R$ 1,8 bilhões em salários. Além disso, o setor é um dos que mais arrecada impostos no país, ajudando a manter ações dos governos em todas as esferas”, defende Rodrigues. Com base na estimativa salarial, calcula-se que os trabalhadores das indústrias do tabaco representam uma arrecadação mensal de R$ 690 milhões para o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS).