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Philip Morris e Embrapa | Parceria garante mais rentabilidade para os pequenos produtores rurais

Em 20 anos, projeto segue contribuindo com a sustentabilidade social, econômica e ambiental no campo

Sérgio Luis Reis: “Nosso reconhecimento para todos os trabalhadores do meio rural”
Arquivo/RJ

Melhorar a rentabilidade dos agricultores familiares com a composição de quintais de plantas frutíferas e outras culturas é o objetivo do Projeto Quintas Orgânicos de Frutas, desenvolvido pela Embrapa Clima Temperado. A iniciativa, que completa 20 anos, implementou 2.579 unidades, beneficiando 74.581 pessoas. Parcela importante desse total vem da parceria firmada entre a Embrapa e a Philip Morris Brasil (PMB) que, em pouco mais de cinco anos, já formou 470 quintais, favorecendo 9.401 produtores, em diferentes regiões espalhadas pelos três Estados do Sul do País.

Segundo Fernando Costa Gomes, engenheiro agrônomo da Embrapa e coordenador dos Quintais Orgânicos, os produtores de tabaco, integrados ao projeto desde o início da parceria com a Philip Morris, são muito interessados e comprometidos com a implantação, cultivo e com a capacitação técnica oferecida pelos técnicos da Embrapa e fortalecida pelos instrutores da empresa. “É uma ferramenta importante para incentivar os produtores a adotarem novas tecnologias que permitem a diversificação da matriz produtiva, contribuindo com a agrobiodiversidade, saúde e geração de renda”, enfatiza o coordenador.

A transferência de tecnologias desenvolvidas e aplicadas pelo Projeto Quintais Orgânicos de Frutas, como novas variedades de plantas, implantação, manejo e produção de espécies vegetais, aumenta o conhecimento sobre o processo e agrega valor aos produtos agrícolas. Reconhecido e incluído na Plataforma de Boas Práticas para o Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO/ONU), a iniciativa tem por princípio a produção ecológica de alimentos, baseada em aspectos culturais, étnicos, ambientais, alimentares, econômicos e medicinais.

Para a formação de cada quintal, as famílias dos agricultores recebem 60 mudas frutíferas de um conjunto de 20 espécies, como pêssego, figo, laranja, amora-preta, cereja-do-rio-grande, araçá-amarelo, araçá-vermelho, goiaba e outras. Além das frutas, os pequenos proprietários rurais também recebem sementes e mudas e passam a cultivar feijão, milho, quatro cultivares de batata doce, forrageira BRS Kurumi e duas cultivares de cebola. Ao todo, são cultivados no interior de cada quintal 29 produtos diferentes.

Para que os quintais sejam formados e produzam satisfatoriamente, os responsáveis pelas propriedades, além de receberem as mudas e sementes, são capacitados sobre adubação, irrigação, controle de pragas e poda. As espécies escolhidas frutificam durante todo ano, podendo ser utilizadas tanto para o consumo familiar, quanto para a comercialização do excedente in natura ou processado, gerando renda extra. Desta forma, os técnicos também fornecem orientações sobre as diversas formas de processamento, de acordo com as espécies cultivadas, como geleias, doces, sucos e outros.

Ao longo dos 20 anos de execução do Projeto Quintais Orgânicos de Frutas, o impacto ambiental gerado também é bastante representativo: nesse período, foram plantadas mais de 420 mil árvores, das quais, 200 mil frutíferas, sendo 50% delas nativas e em vias de extinção. Para o ano de 2023, a parceria com a PMB confirma a implantação de mais 80 quintais. “Iniciativas como o Projeto Quintais Orgânicos de Frutas estão em sinergia com a grande transformação da Philip Morris por um futuro sem fumaça. Temos a convicção de que a sustentabilidade é uma estratégia de negócio e a parceria com a Embrapa Clima Temperado reforça esse compromisso da empresa em contribuir com a sustentabilidade social, econômica e ambiental, promovendo impacto positivo para as famílias dos produtores de tabaco da Região Sul do Brasil”, afirma Bruno Pinto, Coordenador de Sustentabilidade da Philip Morris Brasil.

Uma merecida homenagem aos trabalhadores do meio rural

Na quinta-feira, 25, comemora-se o Dia do Trabalhador Rural. A data homenageia todas as pessoas que trabalham nas zonas rurais, campos, fazendas como lavradores, agricultores, cuidadores de animais, e etc. A comemoração do Dia do Trabalhador e Trabalhadora Rural foi instituída no Decreto de Lei nº 4.338, de 1 de junho de 1964, em 1971 foi instituído o Programa de Assistência ao Trabalhador Rural, com a Lei Complementar nº 11.

“O dia 25 de maio é uma data para lembrar de todo o trabalhador rural que dedica sua atividade em prol da comunidade. Nosso reconhecimento para todos os homens, mulheres, jovens e, inclusive os idosos, que dedicaram toda a sua vida a este trabalho que dignifica e que faz girar a roda da economia e que alimenta toda a população do planeta. Sem o meio rural e estes trabalhadores praticamente não existiríamos, porque deles depende o nosso alimento do dia a dia. Todos que se dedicam à este meio merecem nossa homenagem. Um grande abraço de toda a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores e Agricultores Familiares (STAF) de Santa Cruz do Sul, Vale do Sol, Sinimbu e Herveiras, associados ou não que desenvolvem seu trabalho no meio rural”, destaca o presidente do STAF, Sérgio Luis Reis.