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O amor do Pai pelos seus filhos

“A seguir, levantou-se e foi para seu pai. Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou e beijou.” Lucas 15:20
Poderia alguém amar alguém amar mais um filho do que o próprio pai?
A parábola do filho pródigo nos narra uma situação de rebeldia, de orgulho, de autossuficiência e de grande ignorância. O filho ao pedir sua parte na herança estava dizendo ao pai que não precisava mais dele, não precisava mais estar debaixo da sua autoridade nem da sua proteção, muito menos da sua vontade. É impressionante como nós nos comportamos assim muitas vezes diante de Deus, achando que somos bons e podemos dar conta de nós mesmos, sendo rebeldes para com Ele e para com a sua vontade. Que grande engano achar isto, pois quem somos nós diante de Deus? Moisés disse “como uma correnteza, tu arrastas os homens; são breves como o sono; são como a relva que brota ao amanhecer (Sl 90:5)”.
Que sabedoria deste homem de Deus, reconhecendo sua insignificância! Mesmo nessa condição, Deus como nosso pai, nos trata com amor.
1 – Ele nos vê de longe quando decidimos nos aproximar dele, pois está sempre nos observando e desejando que voltemos para sua presença;
2 – É cheio de compaixão e está sempre disposto a nos receber, nos perdoar e nos honrar outra vez como filhos amados ;
3 – Corre para nós, pois não apenas nos espera de braços abertos, mas também vem ao nosso encontro, pois muitas vezes sequer temos forças para chegarmos mais perto dele;
4 – Nos abraça e nos beija, ou seja, nos recebe e nos ama mesmo da forma como nos encontramos, mesmo imundos pelos nossos pecados, somos amados e recebidos com amor e carinho para sermos restaurados.
Podemos apesar do que somos e fazemos, entender que o Pai Celeste nos ama e nos aceita sempre, sempre que estivermos dispostos nos humilharmos e voltarmos para ele, mesmo que tenhamos sido rebeldes, mesmo que o tenhamos desprezado, mesmo que muitas vezes achemos que não precisamos mais dele, ainda assim, se voltarmos humildes e dispostos a recomeçar, ele nos aceita nos honra novamente, nos purifica, nos fortalece e nos faz filhos mais uma vez.
Podemos reconhecer que dependemos do Senhor para podermos viver e ter vida plena, debaixo da sua autoridade?

Diene Adriano H. do Nascimento