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A força da mulher na área da educação

“Meu nome é Muriel Homrich Rauber, sou casada e mãe de dois filhos – Lívia de 13 anos e Vitor de 11 anos. Sou professora, formada em Licenciatura em Computação, pela Universidade de Santa Cruz do Sul – Unisc, desde 2006. Trabalho na rede Municipal de Educação desde 2010, mas mesmo antes disso, sempre trabalhei na área.

Divulgação/RJ

Hoje em dia a minha rotina é um pouco menos corrida de quando meus filhos eram menores – cada etapa é diferente.

Dividir carga horária entre ser mãe, dona de casa, esposa e professora nunca foi uma tarefa fácil! É preciso estar comprometida e saber administrar todos esses papéis.

A rotina de professora começa cedo. Assim que levanto, preparo alguma coisa que ainda falta para fazer em casa, antes de sair para o trabalho. Às 11h30min, volto para casa, alimento meus filhos e os levo para a escola. Em seguida vou para a minha escola, onde fico até as 17h. De lá, saio direto para buscar meus filhos. O expediente do trabalho termina, mas no lar dou continuidade às tarefas que se iniciaram às 6 horas.

]Apesar da rotina corrida, confesso que faço tudo com muito amor. Acompanho meus filhos diariamente nos estudos, nem que for por algum minutinhos… Sentamos, conversamos e olhamos os cadernos para ver o que fizeram durante o dia. Como agora já são maiores, consigo delegar tarefas básicas domiciliares para eles me ajudarem.

Com o tempo aprendi, ou melhor, estou aprendendo a não levar problemas de trabalho para casa!

A satisfação com o ato de educar também me deixa realizada, pois não ensino somente conteúdos, e sim faço muito mais coisas! Dou amor! E, na maioria das vezes, recebo esse sentimento de volta!

Mesmo às vezes parecendo difícil, e é, minha vida está completa! Sou realizada com minha família, minha profissão e muito orgulhosa da mãe que sou!
Muriel Homrich Rauber, professora de informática, sócia do Sindicato dos Professores Municipais (Sinprom)

“Ser mulher, mãe, professora, diretora é ser alguém que busca todos os dias se superar. É ter o privilégio de poder gerar, cuidar e amar outra vida. É ser alguém que aprende a cada instante. É ser alguém que olha para os momentos mais simples e encontra neles a felicidade. É ser alguém que por muitas vezes não soube como agir, pelo cansaço, pela falta de esperança, pelas dificuldades. É ser alguém que olha para o espelho diariamente e que consegue ver o caminho que trilhou, as dificuldades e preconceitos que enfrentou e que vislumbra e projeta o futuro, para si mesma e para aqueles por quem sou responsável e amo”
Aline Andreolli, diretora da EMEF Frederico Assmann, sócia do Sinprom