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Jesus: a solução para a Paz na cidade

“Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus” (Mt 5.9). Com essa magnífica declaração de nosso Mestre Jesus, proferida por ocasião do seu Sermão do Monte, saudamos com a graça e paz de Deus a todos os que nos ouvem. Representamos nesta ocasião o propósito cristão de nossa Igreja Evangélica Assembleia de Deus, presidida pelo pastor Neemias da Silva, que tem como objetivo maior, nos instantes em que aqui permanecermos todos reunidos, proclamar uma mensagem de paz para nossa querida cidade de Santa Cruz do Sul. O lugar em que nos encontramos é por demais sugestivo, senhoras e senhores. O Parque Municipal da Santa Cruz – monumento da fé cristã, que se projeta a partir deste mirante como que parecendo querer abraçar toda a nossa bela cidade, unindo assim os nossos corações no sublime intento de que vivamos em paz com Deus e com nosso próximo. É inegável, meus prezados, que nem todos os que aqui habitam estão imbuídos de dizer não à violência e um forte sim a uma vida harmoniosa. Infelizmente, nossos conceituados veículos de comunicação frequentemente têm estampado diante de nossos olhos, tristes, fatos que vêm se somando a indesejável estatística que aponta para o crescimento acelerado da violência, à qual se espraia pelas cidades e, lamentavelmente, não se excetuando a nossa, haja vista as ainda recentes matérias veiculadas na imprensa local, fazendo-nos cientes, inclusive, que a violência não tem idade limite e que não estamos imunes a este crescente mal mundial. (Apenas para lembrar, há pouco ouvimos de uma octogenária às voltas com esse mal – o mal da violência). Quando nos envolvemos com este tema, recorremos as Escrituras Sagradas e vemos que o assunto violência não passa despercebido pelos escritores santos; dentre os quais destacamos os escritos do apóstolo Paulo, que por inspiração divina, antevendo o mundo dos últimos tempos vaticinou que estes seriam dias trabalhosos (difíceis), pois os homens seriam amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, sem amor para como os bons, traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus, vivendo de uma religiosidade aparente (2Tm 3.1-4). Indubitavelmente, este é um relato profético autêntico dos dias atuais, em que as causas da violência galopante de nosso tempo são explicadas numa linguagem vívida e milimetricamente precisa, deixando evidente que a mensagem da Bíblia Sagrada não é uma mensagem desatualizada. Lamentamos que muitos, nos nossos dias, vivem completamente desinformados quanto à atualidade e importância dos ensinamentos bíblicos. Pensam que a Bíblia é um livro ultrapassado e de validade suplantada para o tempo atual. Que bárbaro engano! As senhoras e senhores bem podem perceber ante a passagem do texto bíblico citado, o quanto a Bíblia não está limitada ao passado distante. Além disso, sua mensagem não só comenta os dissabores colhidos por vias das rebeldias humanas, mas simultaneamente apresenta a solução para todas as mazelas da humanidade. É exatamente isso que nos faz estar aqui neste exato momento de nossas histórias, apesar de nossas individualidades e pluralidade de pensamentos e sonhos temos em comum o anseio por vivermos num mundo em que todos os seus habitantes digam não à violência, nas suas mais variadas formas – seja ela, na vida doméstica, no trânsito, nas escolas, nos postos de trabalho, na religião, na política, nos esportes e, assim por diante, em tudo que envolve as relações do homem com seu ecossistema. Podemos afirmar categoricamente ser esse também o desejo nobre e legítimo que o nosso Criador quer compartilhar conosco, conforme observamos na sua Palavra.

* Texto referente a mensagem bíblica de proclamação de paz para a nossa cidade, proferida por ocasião do evento “Diga não a violência”, promovido pela Igreja Assembleia de Deus, no dia 03/03/2013, no Parque Municipal da Santa Cruz, sob a liderança do diácono Vanderlei Pires, 2º vice-presidente da Associação “22 de Novembro” dos Bombeiros no Estado do Rio Grande do Sul.