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Espiritismo XXV

Odilon S. Blank*

Acontece também que de pais bons nascem filhos perversos, aos quais pelos exemplos e bons conselhos dos pais, enveredam por melhor senda. Os maus filhos são uma provação para os pais.
Um povo é uma grande família formada pela reunião de Espíritos simpáticos e isto constitui o caráter distintivo de cada povo.
Os Espíritos mais evoluídos, não procuram encarnar em povos rudes e grosseiros. Encarnavam no meio que nos é próprio, na coletividade com a qual simpatizamos.
O Espírito se reflete no corpo; o semblante do indivíduo reflete a alma. Uma pessoa feia, mas boa humanitária tem aspecto simpático e agradável, ao passo que há rostos belíssimos que até causam repulsões.
As qualidades do Espírito podem imprimir um cunho especial ao seu semblante. O Espírito conserva vaga lembrança dos conhecimentos adquiridos em existências corporais anteriores e a isto se dá o nome de idéias inatas.
A origem das faculdades extraordinárias de certas pessoas, que sem estudo próprio tem intuição de certos conhecimentos, línguas, etc. vem da lembrança do passado, pois o corpo muda, mas o espírito armazena o progresso adquirido em outras existências.
Se utilizar mal alguma faculdade intelectual poderá o Espírito perdê-la provisoriamente ficando tal atributo em estado latente.
A reencarnação já era ensinada por Pitágoras, Platão, e vários sábios do passado. O dogma da pluralidade das existências é aceita por cerca de 60% da humanidade.
Só pela reencarnação podem-se explicar os casos de gênios, que já nasceram com pendores para determinadas artes, outros para determinados vícios ou virtudes. Se as almas ao nascerem fossem iguais, porque tanta diversidade de aptidões ao nascerem? Se Deus concedesse à algumas, dons e virtudes elevadas e a outras predisposições  para vícios e defeitos morais, Ele seria injusto, o que não condiz com seu atributo de justiça e bondade infinitos…
(continua)