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Agricultores familiares: diretoria quer associado próximo

Divulgação/RJ
Presidente Sérgio Luiz Reis (E) quer dar continuidade ao trabalho feito por Renato Goerck

Luísa Ziemann
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A posse da nova diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Agricultores Familiares de Santa Cruz do Sul, Sinimbu, Vale do Sol e Herveiras foi na última quinta-feira, 11, na sede da Associação Recreativa Esportiva Afubra. A eleição para o quadriênio 2022/2026 ocorreu em junho. Ao todo, 706 associados votaram, dos quais 676 foram de “sim” para a única chapa inscrita, formada por Sérgio Luiz Reis como presidente e Ruben Preuss de vice. Houve 21 votos “não”, sete nulos e dois em branco.


O novo presidente destaca que o foco está em dar continuidade ao trabalho já desenvolvido dentro do sindicato. “Por conta da minha vivência e participação na diretoria nesses últimos oito anos, como tesoureiro e gestor financeiro, acredito que vamos seguir com o bom trabalho já realizado na parte administrativa e de prestação de serviços de escritório para nossos associados e para o agricultor em geral”, salienta Reis.

Ele afirma que serão mantidos todos os serviços já disponíveis na área medica e odontológica, através dos convênios existentes e também com a inserção de novos. “Queremos realizar um trabalho muito próximo do nosso associado, sobretudo na questão da sindicalização, buscando aquele público que ainda está na fase produtiva. Temos um quadro social com quase 70% de aposentados. Queremos mantê-los e prestar um ótimo trabalho a eles, é claro, pois eles que fizeram o sindicato ser o que é hoje, mas também buscar o público mais jovem.”

Entre os objetivos da nova diretoria também está o fortalecimento das lojas agropecuárias mantidas pelo sindicato. “Elas ajudam a custear parte dos serviços que prestamos”, lembra o presidente. Há a meta de abrir um estabelecimento em Herveiras, o único município que ainda não está contemplado com a parte comercial.
Para Reis, tornar-se presidente da entidade no mesmo ano em que ela completa seis décadas de sua fundação é motivo de orgulho. “É uma honra e satisfação muito grande. Pretendemos seguir o mesmo propósito que 60 anos atrás motivou agricultores que nem mesmo sabiam o que poderiam conquistar através de um sindicato a se unirem e criarem essa instituição.”

O presidente destaca ainda a forte presença de mulheres na diretoria eleita, visto que 50% do quadro social da entidade é feminino. Pela primeira vez, vai haver paridade com os homens – metade dos cargos para cada gênero. “É um marco muito importante. Da mesma forma, a participação dos jovens. Teremos duas mulheres na faixa dos 20 anos na diretoria, o que vem a contribuir bastante a estarmos identificados com esse público mais novo dentro do movimento sindical”, frisou.