O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completa 32 anos nesta quarta-feira, 13. O conjunto de leis foi criado para defender os direitos dos jovens relacionados à saúde, alimentação, educação, esporte, lazer, cultura, respeito e liberdade. Desde então, a sociedade brasileira passou a observar mais constantemente as políticas públicas e atividades dos segmentos privados voltadas a esse público.
No setor do tabaco, diversas ações de incentivo à educação e ao combate contra o trabalho infantil foram implementadas ao longo das últimas décadas. Em 2015, houve a criação do Instituto Crescer Legal, que agregou o objetivo de oferecer novas oportunidades aos adolescentes rurais. Contratados como aprendizes, os jovens participam de curso de gestão e empreendedorismo e têm outras possibilidades de desenvolvimento pessoal.
Por seus diferenciais, o Crescer Legal tem sido exemplo para outros países.
A CEO da Associação Internacional de Produtores de Tabaco (ITGA), Mercedes Vázquez, é uma entusiasta das ideias implementadas pelo setor no Brasil. Em entrevista ao Boletim Crescer Legal, ela disse que o Instituto é uma iniciativa consistente. “A ITGA considera o Crescer Legal um parceiro fundamental na hora de desenvolver iniciativas que visam proteger as crianças e os jovens, oferecer oportunidades por meio da educação e ativar o estímulo pelo meio rural”, frisou.
Mercedes afirmou que, no contexto de trabalho com os jovens e aproximação ao meio rural, o Crescer Legal é o melhor exemplo conhecido. “Eu pessoalmente tenho contado com a ajuda e a experiência do Instituto na hora de desenvolver outras iniciativas similares em diversas regiões do mundo. Para mim, é o exemplo e a referência a seguir”, reforçou.
Sobre a situação do trabalho infantil no meio rural, ela observou que ainda é um problema grave a ser enfrentado no mundo. “O problema persiste e manifesta-se com mais intensidade nos países subdesenvolvidos. A pobreza está na raiz do problema, mas a educação é a ferramenta mais poderosa para o combate”, enfatizou.