Luciana Mandler
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O número de empregos formais tem sido positivo após o auge da pandemia de covid-19. Em abril deste ano, foram criados 376 novos empregos formais em Santa Cruz do Sul, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). O saldo é resultado do total de 2.122 admissões e de 1.746 demissões, o que representa variação relativa de 0,83%.
O percentual ficou um pouco abaixo, mas ainda assim positivo. Isso porque, em 2021, foram 1.036 novas oportunidades de trabalho, sendo 2.448 contratações contra 1.412 desligamentos, com variação relativa de 2,46%. Em 2020, quando iniciou a pandemia, no mês de abril o saldo foi negativo, com 816 empregos a menos, havendo apenas 944 admissões ante 1.760 demissões, o que representa variação de -1,96%.
A avaliação melhora no comparativo dos quatro primeiros meses de cada ano. No acumulado de 2022, foram 6.443 novos empregos em Santa Cruz entre janeiro e abril. O saldo é resultado do total de 13.730 admissões e de 7.287 demissões, o que representa uma variação de 16,37%. No ano passado, o acumulado foi de 5.383 novos postos, sendo 11.527 admissões contra 6.144 desligamentos, com variação de 13,59%. Em 2020, foram gerados 2.541 novas vagas de empregos formais, havendo 9.551 admissões contra 7.010 desligamentos.
NO PAÍS
O Brasil criou, em abril deste ano, 196.966 postos de trabalho. O saldo é resultado de um total de 1.854.557 admissões e de 1.657.591 desligamentos. Com isso, os trabalhadores estavam em 41.448.948 vínculos, o que, segundo dados do balanço do Caged, representa uma alta de 0,48% na comparação com o mês anterior. No acumulado de 2022, o saldo está em 770.593 empregos, número que decorre de um total de 7.715.322 admissões e de 6.944.729 desligamentos, 3,6% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado.
Grupamentos
Em quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas do Brasil foram registrados saldos positivos em abril, com destaque para o setor de serviços, que gerou 117.007 postos, distribuídos principalmente nas atividades de informação, comunicação, finanças, imobiliárias, profissionais e administração. O comércio criou 29.261 novos postos, enquanto a indústria teve saldo de 26.378 mais empregos, concentrados principalmente na área de transformação (22.520).
O setor de construção apresentou saldo de 25.341 postos de trabalho. Já no de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura houve diminuição do número de empregos formais, com 96.842 desligamentos contra 95.820 admissões, ou seja, 1.021 postos a menos. (Com informações da Agência Brasil)