A Pastoral da Comunicação e a Coordenação da Diocese de Santa Cruz do Sul reuniram a imprensa regional para um café matinal de integração na Cúria Diocesana nessa sexta-feira, 27. O objetivo foi comemorar o 56º Dia Mundial das Comunicações Sociais, que transcorre neste domingo, 29. Com o tema “Escutar com o ouvido do coração”, o bispo Dom Aloísio Alberto Dilli transmitiu a mensagem do papa Francisco, que pede ao mundo da comunicação que reaprenda a ouvir.
“A pandemia afetou e feriu a todos, que precisam ser ouvidos e consolados. Ouvir é fundamental para uma boa informação. A busca da verdade começa com a escuta. O mesmo acontece com o testemunho através dos meios de comunicação social. Todo o diálogo, toda a redação começa com a escuta. Por isso, para crescer, mesmo profissionalmente como comunicador, é preciso reaprender a ouvir muito”, frisou o bispo.
Dom Aloísio esteve com outros bispos em v
isita ao papa no Vaticano durante este mês e todos foram encarregados de transmitir essa e outras mensagens do sumo pontífice. “A escuta sincera é o primeiro e indispensável ingrediente do diálogo e da boa comunicação. Não se faz bom jornalismo sem a capacidade de escutar”, definiu o líder da Diocese santa-cruzense.
Dom Aloísio para partilhar vivências na comunicação
O evento também serviu para que fossem revelados detalhes sobre uma novidade, explanada pelo padre Rodrigo Hillesheim. Junto ao Seminário São João Batista está em construção um altar-monumento. “Será um local destinado para as celebrações da Romaria Diocesana. A obra foi idealizada pelo padre Eleutério Orsolin, na época reitor do Seminário. Teve início em agosto do ano passado e atualmente está em fase de acabamento, com inauguração prevista para ocorrer durante a celebração da 21ª Romaria da Santa Cruz, no dia 11 de setembro”, explicou.
O altar é coberto por uma representação de duas mãos, com três metros de altura, sustentando a hóstia, que possui 8,7 metros de diâmetro. Logo atrás, um outro monumento representa um cálice. O conjunto visa simbolizar o corpo e o sangue de Jesus Cristo, alimento que nutre a vida cristã.
A empresa responsável pelo projeto arquitetônico é a Construtora e Urbanizadora Rech, com designer de Jocelaine Strothmann. A intervenção é do engenheiro Dirceu Schirmer, da Bonanza Construções e Restaurações. As mãos foram esculpidas pelo escultor encantadense Olir Francisco Dutra.
O recurso para edificação da obra, conforme padre Rogério Kunrath, é proveniente da Diocese com a venda da estrutura do Seminário Jesus, Maria, José, de Rio Pardo. “Com a venda, o bispo se direcionou à Santa Sé para justificar o uso dos recursos. Então, parte deste valor foi ao Seminário São João Batista e assim houve a possibilidade de se criar o altar-monumento”, explicou.
