LUÍSA ZIEMANN
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Um dos objetivos mais importantes do Poder Executivo é atrair empresas que gerem emprego e renda para dentro do município. Em Santa Cruz do Sul, a união de forças entre as secretarias de governo é a chave para que isso aconteça de maneira mais efetiva. Entre as iniciativas está facilitar a instalação de unidades industriais, startups e empreendimentos de inovação para o berçário tecnológico e investir em projetos sociais que visam qualificar o trabalhador para a sua inserção no mercado de trabalho.
Conforme o secretário Desenvolvimento Econômico e Turismo, Marcio Martins, a estimativa é de que nos próximos meses novas vagas sejam criadas em negócios que irão se instalar no município. “Quando as empresas estiverem em pleno funcionamento, calcula-se que sejam criados em torno de 2 mil empregos”, salienta. Esses empreendimentos serão indústrias que chegarão a Santa Cruz ao longo do ano.
Martins explica que a ideia é disponibilizar, até a metade deste ano, 20 terrenos no Distrito Industrial 2, com 1,4 mil metros quadrados cada um, para que pequenas e médias indústrias se estabeleçam no local. “O projeto ainda está sendo elaborado e deve prever que essas empresas adquiram as áreas com um prazo de carência de cinco a dez anos e um prazo para pagamento ao município de até dez anos após essa carência do custo do terreno”, afirma o secretário.
Outra iniciativa da Prefeitura para alavancar a geração de emprego e renda no município é a criação do Berçário Tecnológico e de Inovação, uma ação onde serão cedidos espaços para startups e outras empresas do segmento investirem em Santa Cruz. O local exato do prédio não foi divulgado pelo Executivo, mas foi adiantado que se trata de um espaço com mais de 2 mil metros quadrados, que contará com diversas salas. O investimento inicial da Prefeitura deve ser de R$ 5 milhões.
O secretário Martins salienta que, como não é o município que vai gerar os empregos e sim as empresas, fica difícil prever um número exato de vagas a serem criadas. “Até porque as startups são uma área em grande expansão, onde as pessoas podem, inclusive, trabalhar de casa e até mesmo de outros países e ter sua sede empresarial dentro do berçário”, pondera. Mas a expectativa é de que, depois que o complexo estiver pronto, entre empresas, sociedade civil organizada, órgãos públicos, universidades e áreas de ensino, 40 empreendimentos estejam instalados no local.
Além das vagas que serão criadas com a instalação das empresas nesse novo espaço, de acordo com o secretário municipal de Habitação, Desenvolvimento Social e Esporte, Everson Carvalho de Bello, a Prefeitura também investe continuamente em iniciativas que visam facilitar a inserção dos santa-cruzenses no mercado de trabalho. A último delas é o projeto Master Chef Social, para capacitação de jovens e adultos em oficinas de gastronomia, a fim de proporcionar alternativas de geração de renda e emprego que reflita na melhoria da qualidade de vida das famílias integradas.
Bello lembra que o programa é destinado a moradores das áreas dos centros de referência de assistência social (Cras) Central (no Centro), Beatriz Frantz Jungblut (Santa Vitória) e Integrar (Bom Jesus). “A expectativa é atingir cerca de 500 pessoas. Todos sairão do projeto com a oportunidade de iniciar seu próprio negócio ou serem selecionadas por empresas”, explica. O Master Chef Social é destinado a adolescentes a partir dos 14 anos, que buscam o primeiro emprego, adultos e idosos inseridos no Cadastro Único.
Além do programa, lançado recentemente através de uma parceria da secretaria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Bello salienta que o Executivo auxilia de outras maneiras na hora de conseguir um emprego. “Buscamos encaminhar as pessoas através de um banco de oportunidades, como o Qualifica Santa Cruz, e firmar parcerias com empresas amigas do Cras.”
