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Eduardo Leite é o novo governador

O Rio Grande do Sul mantém sua tradição de não reeleger o governador do Estado. O atual chefe do Executivo, José Ivo Sartori (MDB), foi derrotado no segundo turno das eleições, neste domingo, 28 de outubro de 2018. O novo governador, a partir de 1º de janeiro de 2019, será Eduardo Leite (PSDB), ex-prefeito de Pelotas entre 2013 e 2016. Leite também foi vereador e presidente da Câmara de Vereadores no município da Zona Sul do Estado.
Depois de oito anos, o PSDB voltará a ter o maior cargo do Rio Grande do Sul. Entre 2007 e 2010, o Estado foi governado por outra integrante do partido, Yeda Crusius. Nesse intervalo de oito anos (2011-2018), o PT, com Tarso Genro, e o MDB, com José Ivo Sartori, comandaram os destinos do Rio Grande.
Desde 1995, quando Antônio Britto assumiu o governo, apenas três partidos tiveram governador em nosso Estado: MDB, PT e o PSDB de Eduardo Leite. Mas como governará o novo chefe do Executivo? Confira um resumo das propostas de Leite, para termos uma ideia de como será o próximo governo:

ECONOMIA
– Reduzir custos;
– Estabelecer o teto dos gastos do governo; 
– Revisar a previdência pública do Estado gaúcho; 
– Vigilância permanente dos passivos contingentes que podem gerar compromissos financeiros no curto e longo prazo;
– Possível corte de cargos comissionados;
– Alterações nos incentivos fiscais e benefícios tributários; 
– Captação de recursos no exterior;
– Recuperação da dívida dos contribuintes com o fisco do Estado;
– Reduzir o estoque da dívida do Estado com pessoas físicas e jurídicas.

EDUCAÇÃO
– Remuneração “justa” com plano de carreira que incentive o ingresso de docentes; 
– Trabalhar na melhoria da infraestrutura escolar;
– Universalizar o acesso à educação e promover a permanência dos estudantes;
– Utilização mais intensa de novas tecnologias e metodologias, estimulando valores, competências e habilidades nos alunos;
– Através de metas e indicadores, fazer a avaliação da educação, realizando ações corretivas de maior efetividade para a melhoria da gestão nesta área.

SAÚDE
– SUS Conectado, Instituição do Centro de Informações e Decisões Estratégicas em Saúde. A ideia, neste caso, é ter um sistema que reúna dados determinantes e condicionantes na área da Saúde, para poder tomar as decisões de forma estratégica, e assim garantir melhores resultados nesta área; 
– Programa de Fortalecimento da Prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis e Doenças Transmissíveis; 
– Programa de Fortalecimento do Cuidado das Pessoas com Sofrimento em Saúde Mental e com problemas resultantes do uso de drogas;
– Atenção especializada no SUS, observando a média e alta complexidade, através de um conjunto de procedimentos; 
– Regionalização e hierarquização das ações de saúde;
– Buscar uma evolução no acesso e na qualidade do atendimento, em urgência e emergência;
– Qualificação e padronização da relação de medicamentos essenciais;
– Com a Mediação Extrajudicial, ideia é que a população não precise recorrer ao Judiciário para ter suas necessidades atendidas na Saúde; 
– Através de força-tarefa, combater fraudes impedindo a cobrança de preços injustos e as práticas ilegais, principalmente em procedimentos de alto custo.

SEGURANÇA PÚBLICA
– Um dos focos será a prevenção da violência;
– Trabalho integrado entre os órgãos de segurança;
– Valorização dos servidores nesta área; 
– Tecnologia e outros sistemas de inteligência policial;
– Novo sistema de registro de ocorrências (OCR);
– Ampliar delegacias onde há maior concentração de casos;
– Novas vagas no sistema prisional;
– Ampliar controle das facções nos presídios.

(Fonte: jornal ‘O Nacional’)