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Dada a largada para as Olimpíadas

Abertura oficial será nesta sexta-feira, 23,
às 8h (horário de Brasília), no Estádio Olímpico de Tóquio

Depois de muita espera, finalmente as Olimpíadas de Tóquio chegaram. Transferidas para 2021 devido à pandemia de Covid-19 em todo o mundo, o Comitê Olímpico Internacional (o COI) e as autoridades japonesas prometeram muita cautela e prevenção para evitar o maior contágio, como a proibição de público em todas as modalidades. O time brasileiro mantém a preparação com foco total para a estreia, sendo cada vez mais difícil de conter a ansiedade.

Mesmo com a cerimônia de abertura das Olimpíadas de Tóquio marcada para o dia 23 de julho, às 8h (horário de Brasília), no Estádio Olímpico de Tóquio, capital do Japão com mais de 13 milhões de habitantes, algumas modalidades começam bem antes da data estipulada devido ao calendário. A competição segue até o dia 8 de agosto de 2021.

ONDE ASSISTIR

Na TV aberta, a Globo tem a exclusividade para transmitir todas as modalidades, desde a cerimônia de abertura até o encerramento no último dia olímpico. Entretanto, o SporTV, canal na TV paga da emissora, também será responsável por passar todos os eventos. Enquanto isso, o BandSports, canal da Rede Bandeirantes nas operadoras por assinatura, também vai transmitir jogos e disputas inéditas para assinantes.

Confira a programação

Na sexta-feira (23/07):

Tiro com Arco – Individual Masculino, 1h

Esgrima – Espada Individual Feminino, 21h

Tiro com Arco – Eliminatórias em equipe mista, 21h30

Handebol Masculino – Noruega x Brasil, 21h

Levantamento de peso – 49kg Feminino, 21h50

Vôlei de Praia Masculino – Alison e Álvaro Filho x Azaad e Capogrosso, 22h

Vôlei de Praia Feminino – Agatha e Duda x Gallay e Pereyra, 23h

Judô – De 48kg e 60kg, 23h

Boxe – De 57kg Feminino, 23h

Vôlei Masculino – Brasil x Tunísia, 21h

No sábado (24/07):

Tiro Esportivo – Pistola de ar 10m, 1h

Ginástica Artística – Qualificatória Masculino, 02h30

Hipismo – Adestramento por equipes e individual, 5h

Natação – Variados tipos do Masculino e Feminino, 7h até 9h15

Futebol Feminino – Holanda x Brasil, 8h

Surfe – Individual Masculino e Feminino, 19h

Skate – Street Masculino, 21h

Taekwondo – 68kg Masculino, 23h

Judô – 52kg e 66kg, 23h

Vôlei de Praia – Evandro e Bruno Schmidt x Grimalt M e Grimalt, 23h

Handebol Feminino – Rússia x Brasil, 23h

No domingo (25/07):

Natação – Eliminatórias e Finais no Masculino e Feminino, 22h30 até 00h

Vela – Laser Masculino RS x Feminino, 2h30

Handebol Masculino – França x Brasil, 5h

Ginástica Artística – Qualificação do Feminino, 08h20

Vôlei Feminino – Brasil x Coréia do Sul, 09h45

Skate – Street Feminino, 21h

Futebol Masculino – Brasil x Costa do Marfim, 21h

Praia Feminino – Ana Patrícia e Rebecca x Makokha e Khadambi, 23h

*Programação sujeita a alterações devido ao calendário

Bruninho e Ketleyn Quadros serão porta-bandeiras do Brasil

Bruninho, levantador campeão olímpico no vôlei masculino na Olimpíada de 2016 (Rio de Janeiro), e Ketleyn Quadros, judoca medalha de bronze nos Jogos de 2008 (Pequim), foram escolhidos pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) como o casal porta-bandeira nacional para a cerimônia de abertura em Tóquio, marcada para acontecer no dia 23 de julho.

Ketleyn foi responsável pela primeira conquista de uma mulher brasileira em modalidades individuais na história olímpica e volta aos jogos após 13 anos. “Já fui porta-bandeira no Sul-Americano de 2010. É a coroação de uma vida toda dedicada ao esporte. Principalmente, nesses últimos meses, tive que me dedicar demais até mesmo para conseguir a classificação para a Olimpíada. A felicidade é imensa”, disse a atleta.

O jogador de vôlei, além do título da última edição, já coleciona duas pratas, em Pequim (2008) e em Londres (2012). “É uma honra receber essa notícia. Representando o vôlei, e muito disso tudo, tem a ver com o meu pai também. Não só pela medalha, por ele ser um medalhista olímpico, de uma geração que abriu portas para tanta gente. Mas, também, por ter sido o treinador de gerações maravilhosas e vitoriosas. Meu pai estará também ali, cumprindo esse papel”, declarou o levantador Bruninho, filho do técnico Bernardinho.

  “Essa é a maior delegação brasileira em uma edição de Jogos Olímpicos fora do País. E nada mais justo do que homenagear grandes representantes de duas das modalidades que mais deram medalhas olímpicas ao Brasil. A Ketleyn é uma pioneira no judô, um exemplo de profissional e da filosofia do esporte. Bruninho, apesar de ser filho de dois dos maiores de sua modalidade, conseguiu trilhar o próprio caminho, conquistando três medalhas olímpicas, um feito para poucos, e ainda pode se orgulhar de ser o capitão numa campanha de ouro. Com eles, mantemos a tradição de privilegiar o respeito, a excelência e a meritocracia, e não tenho dúvidas de que os dois representarão muito bem o País na abertura dos Jogos”, disse o presidente do COB, Paulo Wanderley Teixeira. (Com informações da Agência Brasil)

Atletas brasileiras sonham com medalhas

Se você é do tipo de pessoa que costuma começar a semana com preguiça, pode se preparar. A partir desta quarta-feira, serão três semanas com horários invertidos e pouco tempo para dormir. Pelo menos para quem gosta dos Jogos Olímpicos. Afinal, acompanhar o evento com 12 horas de diferença no fuso horário é só para os fortes.  Em 2016, Ane Marcelle chegou às oitavas de final no tiro com arco. Foi a melhor marca olímpica do Brasil na modalidade. Para as Olimpíadas de Tóquio, Ane estabeleceu o desafio pessoal de chegar às finais de sua modalidade.

De acordo com o Comitê Olímpico Brasileiro, cerca de 220 dos quase 300 atletas da nossa delegação estão imunizados com vacinas doadas pelo Comitê Internacional. Apesar de ocorrer em 2021, as Olimpíadas mantêm no nome o ano original: Tóquio 2020. A pandemia de Covid-19 não apenas adiou os jogos, mas também fez com que a regra fosse não ter público nas competições.

A atleta da luta olímpica Aline Silva espera realizar, em Tóquio, o sonho que não conseguiu no Rio de Janeiro, há cinco anos. Ela só lamenta que, desta vez, não poderá contar com a energia do público. Diferente da Ane Marcelle e da Aline, a jogadora de tênis de mesa Jéssica Yamada, de 31 anos, vai disputar sua primeira Olimpíada. Em 2012, por não ter sido convocada para os Jogos de Londres, a atleta chegou a pensar em se aposentar. Mas a estreia é só em Olimpíada. Afinal, o Japão já trouxe muita alegria para ela, onde participou de várias competições. A abertura oficial dos Jogos Olímpicos Tóquio 2020 será na sexta-feira, mas o futebol e o beisebol já estreiam nesta quarta.