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Telmo e Hildo Ney não serão julgados

Viviane Scherer Fetzer
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Em denúncia feita em julho foram divulgadas imagens na internet em que uma ex-CC do governo hoje filiada ao PTB aparecia entregando dinheiro para Aleci Azeredo, mãe do ex-chefe de gabinete do prefeito Telmo Kirst (PP), Edson Azeredo. No vídeo elas afirmam que a cobrança era feita de todos os indicados políticos do governo e que os valores serviriam para pagar dívidas da campanha de 2012 e fazer caixa para a campanha de 2016. O MP ingressou com ação no fim de agosto e o processo transcorreu em sigilo até segunda-feira. Edson que era uma das pessoas mais próximas de Kirst acabou sendo demitido.  A decisão do juiz foi de que há “lastro probatório razoável” quanto a existência de cobranças de percentual dos salários dos servidores, ele também entendeu que não havia provas que apontassem o envolvimento do prefeito Telmo Kirst (PP) e do vereador Hildo Ney Caspary (PP).

O juiz André Luis de Moraes Pinto, da 2ª Vara Cível, rejeitou a ação de improbidade administrativa movida pelo MP contra o prefeito Telmo Kirst (PP). Ele reconheceu indícios de que as cobranças aconteciam, mas entendeu que não havia provas suficientes para que o processo continuasse. Em relação ao vereador Hildo Ney Caspary (PP) foi tomada a mesma decisão. O processo foi aceito para Edson Azeredo, ex-chefe de gabinete do prefeito e ex-assessor parlamentar de Hildo Ney, e contra sua mãe, Aleci Azeredo. Os dois se tornam réus e ainda podem recorrer da decisão. 

O advogado que coordenou a defesa do prefeito, Ricardo Hermany, ressaltou que “a fundamentada decisão judicial afasta de forma contundente, já em sede de análise prévia, qualquer vínculo do prefeito Telmo Kirst ao objeto da ação”. O vereador Hildo Ney não quis se manifestar. Do mesmo modo, Edson e Aleci também não quiseram falar sobre o assunto. O vídeo foi retirado do ar ainda em julho, o que impediu que as imagens fossem usadas na campanha por adversários.