Luciana Mandler
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Após receber a licença de operação do crematório em Santa Cruz do Sul, na sexta-feira, 21, em que a informação foi veiculada na edição do sábado, 22, do Riovale Jornal, nesta semana, o empresário e diretor do Grupo Diersmann, Régis Luiz Diersmann, em entrevista explanou a satisfação em poder oferecer mais este serviço para a comunidade do Vale do Rio Pardo como também do Vale do Taquari e arredores.
“Estamos felizes por ter feito este investimento em Santa Cruz do Sul. Achamos que chegamos na hora certa”, destaca. “Um pouco antes da pandemia investimos alto. É uma marca registrada nossa, principalmente a minha desde que estou à frente da empresa, que é de investir muito no cliente”, completa.
A licença foi dada pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). E neste primeiro momento podem ser realizados cinco cremações por dia. “A partir de agora será algo gradativo, vai crescer”, afirma Diersmann. “Se formos analisar, cinco por dia dá 150 por mês, o que já é bastante”, avalia. “Nossa expectativa no primeiro mês é de cremar em torno de 50 corpos, no segundo mês cerca de 70, pois sabemos que nada acontece de forma tão rápida”, projeta.
Régis Diersmann revela que já foi procurado por uma empresa de Porto Alegre para possível parceria. “Eles pretendem enviar de 30 a 40 corpos para cremação mês”, diz. Ainda, conforme o diretor do grupo, a pandemia instigou o aumento da cremação. “Em cinco meses teremos mais cremações do que o ano passado inteiro. Percebe-se assim que acelerou esse processo”, enfatiza.
O Memorial e Crematório Jardim Montanha dos Vales, que foi inaugurado no dia 13 de abril e agora passa a atuar com 100%, tem tido boa receptividade. “Quando comunicamos a abertura do empreendimento, as pessoas estavam muito curiosas. Assim, colocamos a estrutura à disposição para virem. Fazíamos visitas guiadas, com agendamento, o que foi muito positivo, pois o pessoal gostou muito”, conta. “O mais interessante é que com isso as pessoas estão nos recebendo melhor. Tivemos a oportunidade de mostrar nosso trabalho com os cerimoniais. O pessoal fica deslumbrado. Acaba sendo algo além da expectativa deles”, orgulha-se.
Para Régis, com o empreendimento em Santa Cruz do Sul, não é só ele enquanto empresário que ganha, mas também o Município. “Nessa sexta-feira tivemos uma cerimônia de despedida que veio do Vale do Taquari. Era um advogado bem conhecido na região que faleceu. Com isso, muitas pessoas vieram para cá. Possivelmente almoçaram aqui, abasteceram aqui, ou seja, já colaboram para economia local”, exemplifica. “E agora com a liberação de toda estrutura trará mais impostos para o Município também, além de empregos que estamos gerando, bem como renda para os funcionários”, acrescenta.
Na busca pela excelência, Régis reforça que a equipe está em constante qualificação. Consultorias em diversas áreas e treinamentos são alguns dos investimentos do Grupo Diersmann. “Achamos que ainda é pouco e às vezes alguns ocorridos poderiam ser diferentes, mas ao longo do processo vamos adequando. Estamos sempre buscando pela excelência”, aponta.
A cremação é uma tendência mundial e tem uma demanda crescente. É uma alternativa aos tradicionais sepultamentos. Todos os protocolos de segurança são seguidos com responsabilidade, e os processos não causam prejuízos ao meio ambiente.
SALAS DE MEMÓRIAS
Na estrutura oferecida no Memorial e Crematório Jardim Montanha dos Vales há uma Sala de Memórias. Ali, por meio de um aluguel, as pessoas deixam as cinzas de seu ente querido. Fica a critério da família o tempo que preferir deixá-lo em um dos nichos da sala. Além das cinzas, o familiar pode deixar ao lado uma foto, um pertence. “Deixa ali a memória do ente querido e a lembrança”, finaliza Régis.