A CDL Santa Cruz realizou um levantamento dos prejuízos dos seus associados com o fechamento por três semanas, entre o fim de fevereiro e a segunda quinzena de março, com a instituição da bandeira preta pelo Governo do Estado em função do coronavírus. A pesquisa apontou que 71,6% dos entrevistados tiveram prejuízo com as portas fechadas, enquanto que 28,9% não tiveram.
O maior índice de lojistas, 23,7% dos participantes, estimam um prejuízo de até R$ 10 mil; 13,2% estimam um prejuízo entre R$ 50 mil a 100 mil; 10,5% de R$ 10 mil a 20 mil; 7,9% entre R$ 30 mil a 50 mil; 5,3% de R$ 20 mil a 30 mil; 5,3% de R$ 100 mil a 200 mil; 2,6% de R$ 200 mil a 300 mil; e 2,6% de R$ 500 mil a 1 milhão.
Os empresários pretendem amenizar o prejuízo com investimento em novas estratégias de vendas (40,7%), 29,6% responderam que vão ter que demitir funcionários; 18,5% irão fazer promoções e 11,1% vão negociar com fornecedores.
Segundo o presidente da CDL Santa Cruz, Ricardo Fernando Bartz, o levantamento é um recorte da realidade dos lojistas associados da entidade e de uma realidade geral do comércio. “Mais uma vez o comércio está pagando caro a conta desta pandemia. Precisamos encontrar uma alternativa para auxiliar os empresários a manter seus empreendimentos em atividade e, em especial, a economia forte”, salienta.
Bartz observa que uma das ações importantes é a flexibilização para reabertura das lojas aos sábados, que é um dia importante para que as pessoas possam fazer suas compras. “Os lojistas estão tendo perdas de receita e faturamento e a flexibilização para reabertura aos sábados seria fundamental para que se possa recuperar parte das perdas”, cita.