A presidenta Dilma Rousseff anunciou ontem um conjunto de medidas administrativas para diminuir os gastos do governo, como a redução de 30 secretarias nacionais em todos os ministérios, a criação de um limite de gastos com telefonia, passagens aéreas e diárias, o corte de 10% na remuneração dos ministros e a revisão de todos os contratos de aluguel e de prestação de serviço.
A presidenta informou ainda que serão definidas metas de eficiência no uso de água e energia e o corte de 3 mil cargos em comissão. Outro anúncio foi a redução em até 20% dos gastos de custeio e de contratação de serviços terceirizados, tornando obrigatória a criação de uma central de automóveis com o intuito de reduzir e otimizar a frota que atende aos ministérios.
“Com essas iniciativas, que terão que ser reforçadas permanentemente, queremos contribuir para que o Brasil saia mais rapidamente da crise, crescendo, gerando emprego e renda. Essa reforma vai nos ajudar a efetivar as medidas já tomadas para o reequilíbrio fiscal e aquelas que estão em andamento”, disse a presidenta.
“Vai propiciar, portanto, o reequilíbrio fiscal, o controle da inflação e consolidar a estabilidade macroeconômica, aumentando a confiança na economia”, completou. (Agência Brasil)
Os novos ministros
A presidenta Dilma Rousseff anunciou ontem a reforma ministerial e administrativa proposta pelo governo. Veja abaixo a lista com os novos nomes e suas respectivas pastas:
- Ricardo Berzoini (PT) – Secretaria de Governo
- Miguel Rossetto (PT) – Ministério do Trabalho e Previdência Social
- Nilma Lino Gomes – Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos
- Marcelo Castro (PMDB) – Ministério da Saúde
- Aloizio Mercadante (PT) – Ministério da Educação
- Jaques Wagner (PT) – Casa Civil
- Aldo Rebelo (PCdoB) – Ministério da Defesa
- Celso Pansera (PMDB) – Ministério da Ciência,Tecnologia e Inovação
- Helder Barbalho (PMDB) – Ministério dos Portos
- André Figueiredo (PDT) – Ministério das Comunicações