Para aqueles que defendem ou defendiam a tese da “gripezinha”, não há mais espaço para tal irresponsabilidade. Houve um deputado e médico que previu algo em torno de 3 mil mortes no início da pandemia. Dizia ainda que a imunização rebanho iria resolver a crise sanitária. Errou em tudo.
Nesta semana, o País passou as 250 mil mortes de cidadãos brasileiros. Milhares de famílias atingidas, e milhões que estão lotando os estabelecimentos de saúde espalhados em todos os municípios. Não há mais espaço para as irresponsabilidades patrocinadas pelo presidente da República que faz questão de sair sem máscara, e juntar pessoas em passeios de jet ski pagos com dinheiro público.
O ministro da Saúde até agora não sabe a que veio, pois demonstra total desconhecimento do funcionamento do SUS, e o pior, obedece a seu líder, pois além de ter gasto energia e dinheiro com cloroquina, não consegue avançar com a compra de vacinas. A vacinação anda a conta-gotas, onde a disputa política tornou-se mais importante que a vida de milhares de brasileiros.
As medidas equivocadas dos últimos doze meses do Governo Federal cobram seu preço, com os milhões de infectados e milhares de internados nos hospitais, que estão no seu limite.
Se aqui em nossa cidade, que temos uma saúde pública de qualidade, com hospitais e unidades básicas de saúde bem estruturadas, estamos chegando ao limite da capacidade de atendimento, imagem neste Brasil afora, com tanta desigualdade.
Assim, não há mais espaço para irresponsabilidade, e cabe ao ente público e seus representantes dar o exemplo. Devem ser repudiadas com veemência todas as manifestações de minimização da mais grave crise sanitária da história do País. Os brasileiros não podem ser vítima da insanidade de alguns poucos “líderes”.