Início Política Obras do Centro Administrativo não terão sequência, diz o prefeito

Obras do Centro Administrativo não terão sequência, diz o prefeito

Suilan Conrado
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Em entrevista coletiva realizada no fim da tarde da última sexta-feira, 25, o prefeito de Santa Cruz do Sul, Telmo Kirst revelou que não dará sequência à construção do Centro Administrativo Municipal.
A obra, que é um projeto da gestão anterior do município, está estimada em R$ 18 milhões, e de acordo com Telmo,  não há previsão orçamentária para dar continuidade à construção, que teve sua primeira etapa concluída em dezembro do ano passado.
“Não temos o direito de gastar R$ 18 milhões com um prédio, enquanto as fichas e filas se acumulam”, informou o prefeito, que salientou ainda, que as prioridades do governo são saúde e educação.
Durante a ocasião, o chefe do Executivo reiterou que as obras do que seria o Centro Administrativo, estão sendo analisadas pela Secretaria de Planejamento, a fim de definir qual será sua finalidade.
Telmo diz que “todas as possibilidades são possíveis”, tratando-se do destino final da construção, mas transpareceu sua preferência por agregá-la ao Parque da Oktoberfest, já que boa parte do Parque já foi ocupada pelos Bombeiros e outras entidades. “É preciso pensar pra frente”, afirmou.
O futuro prédio, encontra-se na esquina das ruas 28 de outubro e Coronel Oscar Jost.

Rolf Steinhaus

Telmo Kirst: “Não temos o direito de gastar $ 18 milhões em um prédio enquanto fichas e filas se acumulam”
 

INFORMATIZAÇÃO

Durante a reunião, o prefeito Telmo Kirst salientou ainda, que uma sindicância interna irá apurar porque a Di Uno (empresa contratada na gestão anterior do município para modernizar o sistema de informatização) não cumpriu o contrato, forçando o município a devolver R$ 560 mil que haviam sido captados do governo federal para implantar o novo sistema.
O caso gerou polêmica no início da semana passada. Agora, a Prefeitura de Santa Cruz decidiu tomar providências para entender o motivo do atraso da empresa na execução do serviço, o que acarretou as perdas.
“Precisamos saber por que o governo anterior não exigiu que o contrato fosse cumprido”, declarou Telmo.
Embora o contrato da Prefeitura com a empresa expire em março, houve um acordo firmado com o município para que o serviço fosse concluído até 31 de dezembro do ano passado, que era o prazo previsto pela União para aplicação dos recursos. No entanto, não foi o que aconteceu.
A expectativa é que o procedimento seja finalizado em 15 dias, e então o governo estudará quais medidas tomar. Penalizações e até mesmo a suspensão do contrato não estão descartadas.
Até o momento, apenas 30% do serviço foi concluído, de acordo com a Prefeitura.