Um caso de apreensão de drogas realizado pela Polícia Civil, no dia 28 de outubro, em uma residência do Bairro Higienópolis, ganhou desdobramentos políticos com a suspeita de envolvimento de candidato após ser encontrado material de cunho político no local.
De forma indireta, o fato foi amplamente divulgado na campanha eleitoral, indicando nas entrelinhas que o material pertenceria ao candidato Alex Knak (MDB), da Coligação Juntos Somos Fortes. Em entrevista concedida ao Riovale Jornal na tarde de ontem, 12, o advogado de Knak e da coligação Juntos Somos Fortes, André Emílio Pereira Linck, frisou que desde a data da operação policial, o candidato tem sofrido ataques pessoais e eleitorais.
Através de uma petição, a defesa solicitou a quebra do sigilo e acesso aos autos da investigação, que foi deferida pela Justiça. Ao analisar o documento sobre a apreensão de entorpecentes, Linck confirmou que conta somente com o material ilícito apreendido e não faz referência a nenhum material de campanha de nenhum candidato anexado aos autos do processo. O advogado informou que também teve deferida pela Justiça, várias liminares judiciais solicitando a retirada de conteúdos publicados nas redes sociais que indicavam a participação do candidato no episódio.
“Através deste documento oficial liberado pela Justiça, comprovamos que o candidato Alex Knak não possui nenhum envolvimento com este episódio. Precisamos repor a verdade”, frisou o advogado, destacando que o candidato vem sofrendo um prejuízo moral e eleitoral com a divulgação e propagação de boatos falsos. Ele citou que segue atuando para reparar os danos na Justiça Eleitoral e que estuda medidas a serem adotadas na esfera cível.