Pelo segundo ano consecutivo, a Philip Morris Brasil (PMB) está entre as empresas mais inovadoras do País, de acordo com o Ranking 100 Open Startups, um dos mais importantes do segmento, que destaca anualmente as organizações mais engajadas no ecossistema dos novos negócios. O anúncio oficial será realizado amanhã (26/08) durante o XII Open Innovation Week (Oiweek).
A inovação já é parte fundamental do grande processo de transformação vivido pela empresa, que há anos trabalha em prol de proporcionar aos adultos fumantes alternativas de risco reduzido. De acordo com Leonardo Sotocorno, gerente de TI da PMB, a atuação junto às startups, iniciada no Brasil em 2018, cresce a cada ano e foi mantida nesse período de isolamento social, mesmo de maneira remota.
“Estamos trazendo várias startups para dentro da empresa, o que é muito benéfico para os dois lados. Realmente acreditamos neste modelo de trabalho. Estar no Ranking 100 Open Startups reforça e vem ao encontro deste nosso posicionamento de apoio e integração com a nova economia”, afirma.
A construção da inovação dentro da PMB tem acontecido em várias frentes: e-commerce, logística, análise de dados, dentre outras. Seus squads (equipes internas e multifuncionais), que utilizam a metodologia Agile Scrum, pelo ambiente inovador e criativo, indispensáveis em processos de transformação, também crescem em número. Em apenas um ano, passaram de três para nove, e têm desenvolvido vários projetos em parceria com hubs de inovação.
Com as startups, um dos projetos de destaque é o Puzzle, iniciado em julho do ano passado, com a startup Tekann, de Santa Cruz do Sul (RS), onde está localizada a fábrica da PMB. O objetivo era modernizar as áreas de vendas e distribuição com a melhor tecnologia.
“Hoje, as equipes estão totalmente conectadas e os pedidos feitos nos pontos de venda chegam em instantes ao backoffice. Além disso, o sistema oferece métricas importantes, como saber se o pedido foi feito pelo varejista de forma presencial ou por telefone”, explica Leonardo. Ele destaca ainda, a agilidade: “Com apenas um toque, o vendedor, ao sair de um cliente, já se conecta ao Waze e tem o caminho traçado para o próxim ponto de venda”. A ferramenta é aprimorada com inteligência artificial, para oferecer ainda mais dados às equipes de campo.
Outro projeto implantado foi com a Onovolab, um dos maiores campus independentes de inovação do Brasil, que reúne empreendedores, startups, especialistas e alunos de instituições como as Universidades de São Paulo (USP) e Federal de São Carlos (Ufscar), entre outras. Ela foi a facilitadora de um datathon (hackathon focado em ciência de dados) para o desenvolvimento de um algoritmo de inteligência artificial que desse ao cliente de e-commerce da PMB uma sugestão de seu próximo pedido. Graduandos e mestrandos de matemática e de outras áreas criaram um algoritmo de machine learning que dá aos clientes a possibilidade de ajuste de seus pedidos com base em dados concretos.
Essa iniciativa marca um claro movimento de conexão com o ecossistema local e reforça o compromisso da PMB com o tema. Segundo Denis Chamas, gerente de Transformação de TI, “entender que não temos todas as respostas é um sinal claro da nossa evolução. A maturidade de se conectar e trabalhar a inovação incremental e radical, com todo tipo de talento e maturidade, diversidade de verdade, e ser capaz de acelerar a transformação, de forma granular, em toda organização é a nossa grande fortaleza.”