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O bom advogado hoje é outro

O conceito de bom advogado foi revolucionado com o passar dos anos – e na hipermodernidade as quebras de paradigmas acontecem em velocidade exponencial – pois as mudanças e transformações são tão dinâmicas quanto as novidades tecnológicas. Dessa forma, as exigências do mercado hoje são outras e, para atendê-las, é fundamental que o profissional incorpore as tendências que acompanham a Revolução 4.0.

E não poderia ser diferente. Estamos na era do hipermovimento; da revolução da consciência coletiva, das inúmeras possibilidades; das tendências e contratendências; da diversidade; da econômica da experiência; da interação; da inovação. Então nada mais justo do que exigir que o advogado seja multidisciplinar.

Hoje buscamos em outras fontes o conhecimento necessário para prestar um bom atendimento e ter sucesso na profissão. Hoje somos um pouco empresários; um pouco publicitários; um pouco psicólogos, um pouco poetas. Hoje precisamos estar sempre conectados e engajados em renovar nossa confiança criativa.

Ou seja, hoje o bom advogado precisa ser disruptivo: romper com os dogmas do tradicionalismo e conservadorismo no exercício da profissão, para imergir em uma versão da advocacia voltada a novos valores e propósitos.

E mais do que ser bom, também é importante parecer bom. A tangibilização da qualidade do nosso trabalho é composta por múltiplos fatores: pelo bom atendimento, pelo uso da tecnologia para disponibilização de ferramentas que deixem o cliente bem informado sobre suas demandas e, principalmente, pela resolução efetiva delas, com o melhor custo benefício – otimizando dois recursos fundamentais: dinheiro e… tempo!

É, no mínimo, desafiador ser um bom advogado na Revolução 4.0. Aos que estão em constante movimento em busca de sua melhor versão, um feliz 11 de agosto.

Angeline Kremer Grando – internacionalista e advogada da equipe BVK Advogados