Dia do Goleiro
Amanhã, mais conhecido como domingo, se comemora o Dia do Goleiro. Eu poderia falar aqui de vários amigos que são goleiros. Tem o meu grande parceiro de quando eu fazia times, o velho e bom Giovane que hoje trabalha em uma empresa de Pneus. O Sono e o PG, dois grandes do nosso futebol. O Seco Iser de Vera Cruz, Alexandre Villa, Vanderlei, Rodrigo, Neni, Jair, Tiago, Luís, Jorge Rech, Edson Marcelo Neto, Jango, John Lenon e tantos outros que aqui não lembro. Mas tem ainda os dois que nasceram na mesma família e trabalham juntos na Pita Pneus. São filhos do meu ex-professor, seu Nestor, morador ali no começo da Dona Carlota. Falo do Almir, campeão pelo Grêmio, e seu irmão Carlos. Almir teve que parar mais cedo devido as suas eternas dores nas costas. Mas, jogou por time grande e botou faixa no peito pelo Grêmio e Criciúma. Campeão com Luís Felipe Scolari, o Felipão. Portanto, parabéns aos nossos grandes goleiros.
O que pensa o diretor de futebol do Avenida?
Na coluna de hoje, vamos saber mais do que pensa o diretor de futebol do Avenida, Guilherme Eich, sobre o momento de pandemia por todo o Brasil. Confira a entrevista que fiz com o jovem diretor do Periquito.
Riovale Jornal – Quais as medidas que o clube tomou com relação aos jogadores e comissão técnica depois de ter sido transferida a divisão de acesso?
Guilherme Eich – Estamos encaminhando os acertos com jogadores e estamos nos valendo também deste auxílio do governo federal. Todos entenderam a situação e não temos como fazer mágica. Já acertamos com todos os jogadores.
RJ – O clube teve prejuízo com a parada? e se teve o que fez para amenizar?
Guilherme – Todos nós sentimos e o futebol mais ainda. O futebol depende da comunidade e da própria competição em si. Tivemos uma queda brusca por conta deste problema. Vamos ter que trabalhar ao máximo para poder amenizar o prejuízo e ter condições de disputar o campeonato, vamos ter que fazer um esforço muito grande. Vamos depender do empresariado e da comunidade de Santa Cruz.
RJ – Quando o clube pensa em retomar os treinos e de que forma deverá ocorrer?
Guilherme – Devemos voltar a treinar no final de julho. A forma de como treinar ainda não sabemos. Mas acho que vai se saber mais lá na frente.
RJ – Qual a sua opinião com relação a possibilidade de se ter jogos com portão fechado?
Guilherme – Uma pena. Até perde um pouco o sentido a não presença de público, mas temos que reconhecer que a possibilidade existe. Tenho que confessar que esta é uma realidade.
RJ – O clube pensa em mudar o grupo de jogadores para retomada do campeonato?
Guilherme – Ainda não tratamos sobre isso. Vamos começar a pensar nisso. Todavia, a ideia é manter todo o grupo e se der a possibilidade poderemos pensar em algo sim. Mas a ideia é deixar os nossos atletas em boas condições de trabalho.
RJ – Por último, como tem analisado está parada e o pedido para que a população fique em casa?
Guilherme – Não podemos negar que é prejudicial a todos. E não podemos ser grossos ao pensar que isso é interesse de alguns. O mundo todo está tomando as mesmas medidas. Tenho ressalvas quanto a reclusão total. Se formos olhar a área da saúde o fique em casa é a melhor solução, do contrário teríamos muitas mortes. Agora é preciso analisar todas as áreas. Não podemos deixar de olhar para a economia e outras áreas que afetam a área da saúde. O que mais me preocupou em todo este tempo é que somente foi batido em cima a reclusão, quarentena, e não se falou em outra coisa. Isso foi o que mais me chateou. A curva continua subindo e agora se fala na economia. O nosso presidente já vinha falando nisso e eu não concordo com ele. Mas, em algumas coisas é preciso concordar. Estamos retomando ao comércio e movimentando a nossa economia, caso contrário, muita gente morreria de fome. Precisamos de equilíbrio para que todos possamos viver em harmonia.
Governo ainda não sabe quando vai liberar os campeonatos
Na última quarta-feira, 23, o governador Eduardo Leite, se manifestou pela primeira vez sobre o recomeço ou não do campeonato Gaúcho de futebol. Em sua fala, pelas redes sociais, ele afirmou que ainda não se tem uma previsão de liberação para essas atividades. O governador frisou que eventos com aglomeração podem ser os últimos a voltarem, mas não descartou a situação dos portões fechados. Essa condição será debatida com a própria Federação.
“Não temos ainda uma previsão, mas o que nós observamos é que eventos que aglomeram pessoas devem ser, provavelmente, as últimas coisas a serem liberadas. Aglomeração de pessoas em um mesmo ambiente é um dos fatores que devem ser evitados. Eventualmente, o que poderá ser conversado com a Federação, e o presidente tem buscado informações, é de talvez encerrar o Campeonato Gaúcho com portões fechados. Bom, é outra condição, diferente de aglomerar pessoas nas torcidas. Isso deverá ser alvo das discussões nos próximos dias, semanas”.
No próximo dia 1º de maio haverá uma nova reunião entre a FGF e os 12 clubes da Série A para debater o futuro do Gauchão.