Passado o primeiro jogo entre Grêmio e Palmeiras no Olímpico e com vitória do time paulista, esquenta uma discussão. Quem é o melhor? Luxemburgo ou Felipão? Conversando com os primeiros gremistas, já cheguei a uma conclusão: Por incrível que pareça, mesmo o Luxemburgo estando no Grêmio, os mais fanáticos torcedores tricolores pelo menos, preferem o Felipão, pode?
Eles não esquecem o que o técnico gaúcho já fez pelo clube, os títulos que conquistou, e acredito, até o fato de ser daqui. Mas e o Luxemburgo que já está mostrando tanta competência e dedicação ao Grêmio, que já anda pela cidade, dirige, mora, vai a restaurantes, não fez questão de voltar ao Rio nem mesmo para buscar suas roupas e arrumou o time, mesmo sem ter um grande grupo, e é a esperança de ainda conseguir uma classificação pra final da Copa do Brasil?
Pois bem, no jogo de quarta-feira, Felipão foi melhor. Armou um esquema defensivo, aproveitou os contra-ataques e, em dois deles, fez os dois gols que encaminharam a classificação, sendo que o primeiro gol foi marcado pelo Mazinho que saiu do banco de reservas alguns minutos antes e poucos conheciam.
Mas e aí? Quem é o melhor? Luxemburgo também já passou pela seleção, treinou o Real Madrid, um dos clubes mais poderosos do mundo, tem títulos por grandes clubes do Brasil… Felipão foi campeão mundial pela seleção, treinou a seleção de Portugal, enfim.
O Grêmio mostrou no jogo contra o Palmeiras que tem problemas sérios a resolver. Dois meias de qualidade, um deles pode ser o Zé Roberto, mas só quando estiver jogando é que vamos saber, e um segundo meia precisa ser contratado, para chegar e ser titular, e não para brigar por posição.
O time tem dois bons zagueiros, mas precisa dois laterais. Pela esquerda pode ser e deve ser Fábio Aurélio, mas é o mesmo caso do Zé Roberto, só vamos saber com ele jogando. O ataque pode ser bom, mas precisa ser bem escalado, e ter ritmo de jogo.
Quanto ao confronto pela Copa do Brasil, quem lembra dos duelos do Felipão com o Luxemburgo na década de 90, com papéis invertidos, sabe que tudo é possível. Então, quem duvida?
Fim de semana de meia folga, trabalho no sábado, Jornal do Almoço e Globo Esporte, e depois só na segunda. E desta vez vou fazer o que pretendia fazer já e não conseguia por causa da correria que tem sido o meu trabalho. Vou a Santa Cruz já na tarde de sábado, visito todos que preciso visitar, tomo chimarrão com o velho Paulo Beckenkamp, meu pai que está em novo endereço, na esperança que ele me convide para um churrasco no domingo (será que ele faz chuleta ainda?). Enfim, vou andar pelas ruas pra ver se anda tudo no lugar. Já imagino o belo fim de semana. A partir do próximo fim de semana vou começar uma série de eventos pelo estado em todos os finais de semana até o final do ano. Então, vamos curtir esse, bem curtido. E nada melhor
