Diante de tantos escândalos do mau uso do dinheiro público, da corrupção, dos desvios, dos superfaturamentos que contaminam toda a nação brasileira, o que certamente não podemos generalizar, mas a classe política infelizmente está em baixa. Entra governo e sai governo de todos os partidos e não se pensa no que é melhor para o seu povo, desconhecendo tudo que o governo anterior realizou. Não importando a que custo, e com uma ideia “genial” atrasando obras, o que no futuro pode apenas onerar mais os cofres públicos.
Há bem pouco tempo, houve um desgaste desnecessário na localização da UPAs/24 horas. Unidades de Pronto Atendimento básico de saúde. Verbas disponíveis através do Governo Federal, projetos aprovados, terreno definido e terraplanado. Mesmo assim, o governo atual entendeu que a localização não era a mais adequada, e quase se perde este que é um grande investimento em saúde para nosso município, não ouvindo a população mais beneficiada. Mas felizmente o bom senso prevaleceu.
Outro investimento que causa espécie, pela necessidade de Santa Cruz, pela pujança do nosso município, é de ter um grande Centro Administrativo. Que certamente abrigaria as principais secretarias. Que poderia abrigar a própria Câmara de Vereadores, agilizando os serviços em um só local. Desde a posse deste governo, descarta-se a possibilidade da continuidade da obra, que depois de já concluída a fundação, está na segunda laje. Convenhamos, será que chegaremos à conclusão que um governo não conclui uma obra iniciada, mesmo que boa, em outro governo?
O nosso reconhecimento pelo veredicto das urnas, pela proposta de diminuir o custo da máquina operacional dos serviços públicos, que tem o respaldo da população. Mas não a qualquer preço. Os serviços devem ser prestados com eficiência e rapidez. O que o povo brasileiro não suporta mais é ver obras inacabadas, total desperdício de verbas públicas, em nome de ideologias partidárias e políticos de diversos partidos. Pensemos nisso.
EXPRESSÕES LATINAS: “Consilium fraudis” – Acordo desleal, conluio de má-fé, fraude concertada por duas ou mais pessoas para lesar terceiros. (CC, arts.158 a 165)