Comemorar 100 anos de existência é certamente um grande êxito para a família do Galo Carijó. Para quem, como nós que gostamos de futebol e a maioria de todos os brasileiros, recordar é reviver o passado, de grandes apresentações do Santa nos gramados enfrentando as equipes tradicionais do futebol gaúcho. Jogadores como Lori, grande goleiro, Taquari, Rudi, Carlitos, Cuca, João Brener, Paulo Cesar (Tatu), Batuta, Pítia, Joãozinho, Bira, e tantos outros que escreveram a história do Santa Cruz. Parabenizo a todos que, de uma forma ou outra, cultivaram esta chama acesa do esporte que mais apaixona os brasileiros.
Quando falamos do Santa Cruz, não podemos deixar de falar do Avenida, seu eterno rival. Essa rivalidade é que mantém o espírito de competição, que em certos momentos não soubemos explorar para enriquecer o nosso futebol local. Mas, no passado, foi explorado e foi o que manteve os clubes em funcionamento. Não só em nossa cidade, mas em nossa região. Quem lembra (saudosismo sim) dos clássicos regionais com uma rivalidade acirradas no bom sentido, das cidades como Lajeado, Estrela, Encantado, Taquari, Cachoeira e Santa Maria? O futebol envolvia toda a sua população.
No ano em que o Santa Cruz completa 100 anos de existência, faz sua, certamente, pior campanha desde que subiu para a 1ª Divisão do Gauchão. Somente um milagre salva o Galo. Terá que vencer, o que até agora não se confirmou nos gramados. Com a maior folha salarial desde a sua fundação, o planejamento no ano de seu aniversário está sendo um grande fracasso. Pensemos nisso.
As maiores críticas da imprensa da capital, televisão e rádio, têm sido as péssimas condições de trabalho no Estádio dos Plátanos. Tem sido a tônica de constantes comentários dos meios de comunicação. Não seria hora de Santa Cruz do Sul pensar num estádio multiuso municipal ou particular? Olhemos para o nosso vizinho, Lajeado. Fez sua arena tão elogiada pela imprensa gaúcha. Estamos perdendo o trem da história e perdendo público nos estádios sem a menor infraestrutura. A falta de sanitários e de uma boa copa, sem falar na segurança que toda a população clama.
“REPRODUÇÃO FONOGRÁFICA”: De conversa telefônica. Obtenção sem interceptação ou qualquer outro meio ilícito. Admissibilidade de conhecimento de sua formação pela parte contrária. (Arts. 332 e 383 do CPC)
“Livro-me dos pensamentos negativos e concentro minha atenção em ideias realistas”. (Irmãos B. Ribeiro – “Dicas de um vencedor”)