Enfim chegou uma tecnologia de irrigação, para pequenos, médios e grandes agricultores, definitivamente não podemos mais depender da sorte. Com a falta de chuva, onde se perde a nossa produção agrícola por falta de água, o agricultor não suporta tantos prejuízos. Está na hora de haver subsídio de parte dos governos municipal, estadual e federal em implantar este sistema já consagrado em Israel. Confiram:
‘Gastar 40% menos de água e 30% menos energia, além de ampliar a produtividade na irrigação de lavouras, é a promessa de um sistema de irrigação desenvolvido em Israel. A novidade começa a ser utilizada em solo gaúcho. Em Palmeira das Missões, o agricultor Flávio Fialho Velho inaugura no plantio desta safra de feijão o uso do equipamento subterrâneo. Ao contrário do popular sistema de pivôs, que irriga a lavoura por cima, o modelo israelense é estruturado por baixo da terra. Para colocar em prática o projeto, Flávio separou 80 hectares dos 1,2 mil da propriedade. Deixou o espaço ocioso por alguns meses, mas garantiu o cultivo da próxima safra com irrigação em todos os ciclos: “De 1993 até 2005, a minha preocupação era aumentar a área. Recentemente, mudei o modo de pensar e passei a investir em tecnologia, para ampliar a produtividade. Como está provado que a cada 10 anos enfrentaremos estiagem em sete, a irrigação se torna mais necessária.”
O método consiste em uma rede de mangueiras enterrada no solo. A cada 50 centímetros, gotejadores liberam a água já com doses de adubo. A durabilidade da rede é de 15 anos. É economia de recursos hídricos e de adubo. “A irrigação é diretamente na raiz da planta, aumentando a absorção”, explica Rodrigo Schmitt, um dos proprietários da Analys Agricultura de Precisão, importadora da tecnologia desenvolvida pela Netafim para uma região de Israel onde a chuva anual dificilmente passa dos 300 milímetros.
“Nos próximos cinco anos vamos ampliar este tipo de irrigação para outros 460 hectares. É mais caro, mas consigo instalar em todo o terreno, deixando também espaço livre para as máquinas”, acrescenta Flávio.
Deserto de Negev, em Israel, foi o berço de dezenas de empresas como a Netafim, muitas das quais nascidas em Kibutz — espécie de comuna agrícola. Para cultivar alimentos em uma das regiões mais áridas do mundo, os israelenses desenvolveram tecnologia própria, que virou produto de exportação. Nas ruas das maiores cidades, como Tel Aviv, onde fica a sede da empresa, a vegetação é irrigada por sistema subterrâneo.’ (Texto de Roberto Witter/Zero Hora)
É hora do Brasil dar um salto de qualidade, pois, com sua vocação para a produção de grãos, com sua vasta área a ser plantada, podemos ser o celeiro do mundo em alimentos. Pensemos nisso.
EXPRESSÕES LATINAS: “Factum principis” (Direito Administrativo) – Providência tomada pela administração pública que onera o cumprimento de contratos com ela celebrados por particular. O princípio da autonomia da vontade, inerente ao direito civil, não existe no direito administrativo.
“Aproveite os pequenos intervalos de tempo. Dez ou quinze minutos costumam ser desperdiçados sem fazer nada. São esses pequenos momentos que você deve aproveitar para a leitura de bons livros e, assim, procurar a sua autoelevação. Os livros e os objetos necessários devem ser mantidos ao alcance de suas mãos. Para construir uma vida feliz.” Seicho-No-Ie.