Mesmo rechaçada pelo Congresso e pela Assembleia gaúcha, a questão de gênero foi introduzida no Plano Municipal de Educação (PME) de alguns municípios. Porém, ainda que o volume da música esteja ficando mais alto, poucos estão percebendo a canção que está sendo cantada. Orquestrados pelo pretexto de apenas nortear o respeito pelo diferente, aqueles que dizem que a família está fora de moda tentam transferir educação sexual (que é função dos pais) para a escola.
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O objetivo é enfiar goela abaixo de todo alunado uma corrente de pensamento que, além de negar a criação divina e a biologia, ensina que cada criança pode ser o que quiser e que não existe essa coisa de “menino” e “menina”.
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A ideologia de gênero defende a ideia segundo a qual não existe apenas o homem e a mulher, mas também “outros gêneros”; e que qualquer pessoa pode escolher um novo papel social e o tipo de gratificação sexual que deseja. Em outras palavras, se a ideologia de gênero for aprovada, as crianças aprenderão que cada pessoa possui um gênero e uma orientação sexual, que não necessariamente têm relação com seu sexo.
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Excelentíssimos senhores vereadores, antes de permitirem que esse veneno seja espalhado em sala de aula, atentem ao alerta da psicóloga e deputada Marisa Lobo: “A vitória da ideologia de gênero significaria a permissão de toda perversão sexual, a perda do controle dos pais sobre a educação dos filhos, a extinção da família e a transformação da sociedade em uma massa informe, apta a ser dominada por regimes totalitários”.
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Continua Marisa Lobo: “Em países ‘dominados’ pela ideologia de gênero, sobrevem uma desintegração da família tradicional (composta por pai, mãe e filhos). Na Suécia, por exemplo, as escolas contrataram um ‘pedagogo de gênero’ para ajudar os professores a removerem as referências masculinas ou femininas na linguagem e no comportamento dos alunos. O resultado? Jovens com declínio na saúde psicológica e nos resultados escolares, grande número de pessoas com licença médica e a incapacidade dos pais de se conectarem com seus filhos”.
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Olha, não sei você, mas apesar da “boa vontade” daqueles que querem educar os filhos dos outros, filho meu, educo eu!