Quais crises você atravessou? Quais recursos você utilizou para superá-las? Quem o ajudou a sair do fundo do poço?
Em seu livro “Crises”, Gustavo G. Boog e Maysa Marin explicam que uma crise gera morte e renascimento: “As coisas que fazíamos de um determinado jeito e que sempre davam certo de repente começam a não dar certo. As soluções que adotávamos e resolviam as situações já não trazem os resultados esperados”. Segundo os autores, nesse momento de vacas magras é fundamental não se colocar como vítima, mas ver o lado bom da crise.
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A metáfora do “copo meio cheio ou meio vazio” serve para ilustrar de que maneira as pessoas encaram as mesmas situações. Alguns dizem que o copo está meio cheio, enquanto outros dizem que o copo está meio vazio. Por que, se existe a mesma quantidade e a água encontra-se pela metade? A explicação é que o que uma pessoa vê tem muito a ver com como ela vê. Por isso, um dos melhores conselhos que recebi na vida e que mudou a minha maneira de ver o mundo foi: “Não vemos as coisas como elas são, mas como nós somos”.
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Meu filho José Henrique, de 8 anos, conquistou a medalha de prata no seu primeiro torneio de tae-kwon-do. Você que é pai não ficaria orgulhoso de seu filho se ele ficasse em segundo lugar em seu primeiro desafio? Claro que sim. Acontece que havia somente dois participantes em sua categoria. Só dois! Eu fui cumprimentá-lo:
– Filhão, parabéns!
Ele fez cara emburrada e me contestou:
– Eu perdi, pai, fiquei em último.
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O José Henrique estava enfrentando um momento de crise. A derrota para o garoto de faixa amarela (ele é faixa branca) havia tirado suas forças e colocado sua autoestima no chão. Para ele o fracasso era o fim. Mas, como todo pai que acredita no potencial do seu filho, eu não podia jogar mais sombras onde já não existia luz.
– Não filho, você não foi o último – Rebati com um sorriso – Você foi quase o primeiro! Treine mais que na próxima você conquistará a medalha de ouro.
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Naquele dia eu ensinei o José a transformar uma crise em crescimento.
