Em 2001, quando morávamos em Caxias e o Sergi estava cursando o prezinho na Escola Municipal Jardelino Ramos, sua professora lhe deu o seguinte tema de casa: “Qual é o verdadeiro significado da Páscoa?”
Meu filho respondeu: “A Páscoa é uma festa religiosa que comemora a libertação do povo judeu do Egito”. A professora lhe deu os parabéns, pois o Sergi foi o único aluno da classe que respondeu corretamente.
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Então a Páscoa não tem nada a ver com a ressurreição de Jesus? Nada! Essa Páscoa que é comemorada no domingo é totalmente estranha aos princípios bíblicos. Analise o que diz o versículo 1, do capítulo 16, do Livro de Deuteronômio: “Moisés disse ao povo: Comemorem a Festa da Páscoa em honra a Deus, no mês de abibe, pois foi numa noite desse mês que o Senhor, nosso Deus, tirou vocês do Egito”.
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O Livro de Mateus, capítulo 26, versos 17 a 19, testifica: “… os discípulos chegaram perto de Jesus e perguntaram: onde é que o Senhor quer que a gente prepare o jantar da Páscoa para o senhor? Ele respondeu: vão até a cidade, procurem certo homem e digam: O mestre manda dizer: A minha hora chegou. Os meus discípulos e eu vamos comemorar a Páscoa na sua casa. Os discípulos fizeram como Jesus havia mandado e prepararam a Páscoa”.
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Viu? Foi na noite que precedeu a sua morte que Jesus comeu a última Páscoa judaica com seus 12 apóstolos e logo em seguida a substituiu pela Santa Ceia cristã, cuja instituição foi relatada nas escrituras por Mateus e João, que participaram dela. Em outras palavras, Jesus celebrou a Páscoa antes de sua morte, portanto, o nosso tradicional dia da Páscoa não tem nada a ver com a sua ressurreição. Biblicamente, não há nenhuma conexão entre a ressurreição de Jesus e as tradições atuais relacionadas com o domingo de Páscoa. A Páscoa já era comemorada muito antes do nascimento do salvador do mundo.
Por isso, de acordo com a Bíblia, é mais adequado que o foco no domingo seja a ressurreição de Jesus, em vez dos ovos e coelhinhos de chocolate da Páscoa.