Domingo, o Fantástico mostrou o esquema da quadrilha que usava bluetooth para clonar cartões com chip. Apesar de ser considerada uma tecnologia super segura, os criminosos conseguiram violá-la e criaram cópias de cartões de crédito e débito e saíram gastando por aí.
Mês passado, ao verificar o extrato do meu cartão, constatei uma cobrança indevida, referente a uma companhia aérea na qual nunca havia viajado. Entrei em contato com a empresa, mas a atendente me assegurou que não fora constatado indícios de fraude na compra. Depois de correr para todos os lados feito barata tonta, o jeito foi pagar a fatura e cancelar o cartão. Paguei R$ 659,00 por uma viagem que nunca fiz.
Conforme a Serasa, a cada 14 segundos uma tentativa de golpe com dados roubados é registrada no Brasil. Além dos crimes virtuais, o brasileiro ainda tem que se manter alerta para não cair no golpe do bilhete premiado, do acidente de carro, do falso sequestro, da saída de banco, da pirâmide financeira, da ligação premiada, da venda de terrenos no céu e do golpe por mensagem de celular, entre tantos outros.
Aqui em Chapecó, semana passada, dois gaúchos caíram no golpe da máquina de fabricar dinheiro. Isso mesmo! Máquina de fabricar dinheiro. Os homens vieram à cidade para comprar dois carros e foram apresentados a um vendedor – que, na verdade, era um golpista – e se dizia especialista em fabricar dinheiro. Os ‘caras’ acreditaram e pagaram R$ 52 mil pela “máquina”. E, depois de passarem um tempão dobrando papel e colocando em uma caixa de isopor (a máquina era, na verdade, uma caixa de isopor, acredita?), esperaram o tempo necessário para que os papéis virassem dinheiro (a promessa é que o processo demoraria quatro horas para ficar pronto). Bem, você já sabe o que aconteceu: a mágica não deu certo!
No entanto, os gaúchos não foram os únicos que caíram nesse golpe. Um agricultor de Nova Itaberaba, município catarinense com pouco mais de 4 mil habitantes, pagou R$ 22 mil por outra máquina de fazer dinheiro, bem mais sofisticada. Mas, para a sua surpresa, a tal máquina que iria resolver todos os seus problemas financeiros não passava de um velho mimeógrafo a álcool, em boas condições de uso.