Nem esquerda nem direita

Ibope e Datafolha divulgaram na quarta as novas pesquisas sobre o segundo turno da corrida presidencial. Os candidatos estão taco a taco: Aécio 51% x 49% Dilma. Eu estava ansioso para conhecer o resultado, já que na semana passada a Sensus mostrou Aécio com 58,8% dos votos válidos e Dilma com 41,2%. O levantamento foi feito depois de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, ter confessado que o PT abiscoitava 3% do valor dos contratos da estatal e antes de Marina ter declarado apoio ao tucano. Caso a presidenta continue em queda livre, é bom ela já ir aprontando as malas para deixar o Planalto.
Conheci José Ivo Sartori no Alfredo Jaconi durante os jogos do Juventude. E, não poucas vezes, o vi ser aplaudido por parte da papada, quando era prefeito de Caxias. Sempre achei que o Sartori poderia “papar” essa eleição.
Marlon Santos costuma dizer que jogou futebol comigo na infância. Eu confirmo e digo que aprendi a jogar com ele. Brincadeiras à parte, Marlon assumirá seu terceiro mandato como o terceiro deputado mais votado da Assembleia, com mais de 91 mil votos. Ele recebeu votos em 378 dos 496 municípios gaúchos, é mole? Do jeito que a coisa vai, num futuro próximo, quem garante que Marlon não se lançará candidato ao governo do Rio Grande?
Tive a honra de conhecer o ex-boleiro Romário, no Barra Shopping, em 2005, no Rio. O craque foi bastante simpático comigo e com meus amigos. Nos últimos quatro anos, torci por ele no Congresso. E o baixinho bombou! Suas “boladas” atingiram em cheio meio mundo. Agora ele se tornou o novo senador carioca, com 63,43% dos votos. Um recorde! E, apesar de ter descartado uma possível candidatura a prefeito em 2016 (o que não boto fé) e prometer cumprir os oito anos de mandato no Senado, quem garante que um dia não virá com tudo para presidente? Romário é imprevisível!
E o Jardel (conhecido como o artilheiro dos gols de cabeça)? Conheci o ídolo gremista quando dei palestra para o Criciúma em 2008. Ele era o camisa 9 do time catarinense. Depois escreveu na contracapa de um dos meus livros. E agora se elegeu deputado estadual pela primeira vez. Quando lhe perguntaram se seguia a ideologia de esquerda ou direita, brincou: “Pode ser de cabeça?”.