Nos Bastidores – 67

Estremecimentos na coligação PTB/ PT aparentemente renderam brisas de paz. Após uma ricocheteada de farpas, as duas siglas projetam reuniões-almoço semanais para definições como a data das convenções, nomes para a coordenação de campanha e o início das tratativas do espaço que cada uma ocupará em um possível futuro governo – o estopim das desavenças. A primeira ocorreu na noite de terça e, na sequência, outra no entardecer de ontem, 6. Foram os primeiros contatos após as alfinetadas.

 

 

 

 

Acontece neste sábado, 09, das 9h às 17h30, a oficina de trabalho: Simplificando a Legislação, para filiados e pré-candidatos do PDT às eleições 2012, na Câmara de Vereadores. Promoção da Fundação Leonel Brizola/Alberto Pasqualini em parceria com a Coordenadoria Regional do PDT Vale do Rio Pardo. Na pauta, temas como: legislação eleitoral, prestação de contas, marketing político e a participação da mulher nas eleições, adianta a secretária executiva do evento, Jaqueline M. de Souza.

 

 

 

O casal Flávio da Silva, 39 anos e Rosane Ripplinger, 37, mais o filho Leonardo de 3 anos (foto), saiu cedo de Linha Antão, onde residem com a mãe dele e foram até a Caixa Econômica Federal na manhã fria de terça-feira, 05, para assinar o contrato que solidificaria seu maior sonho – a casa própria com três quartos, sala, cozinha e banheiro. Eles foram uma das 25 famílias beneficiadas com o programa Nacional de Habitação Rural – PNHR, integrante do Programa Minha Casa Minha Vida. Eles recebem 90% de subsídio do governo para a construção e pagam os 10% restantes em contrapartida. Para isso precisam comprovar renda anual de R$ 15 mil através do bloco de produtor que também atesta a atividade rural.

 

 

O dinheiro é liberado para a aquisição de material de construção em lojas conveniadas com a CEF. Assim que é homologado o contrato, já pode iniciar a obra, que tem prazo para conclusão de quatro meses, com acompanhamento de equipe técnica do banco.  O Movimento dos Pequenos Agricultores – MPA entra com ações sociais que embutem no projeto ajardinamento, diversificação e bem estar dos beneficiários, como conta a coordenadora Vera Rabuske. “Moradia é um bem de raiz, uma grande conquista”, resumiu o gerente da agência da CEF, Paulo Schünke (foto).

 

 

 

O projeto de habitação rural iniciou no ano 2002 com 2 mil casas. Do projeto piloto passou a programa e depois à política nacional, agora com viés diferenciado. Esta semana foram entregues 25 residências em Santa Cruz do Sul, na semana passada foram 21 unidades em Agudo e Paraíso do Sul e outras 1,3 mil estão em análise na CEF. Ainda este mês mais 200 unidades serão liberadas na zona Norte e Litoral Leste do estado, como explica o coordenador da Cooperativa Habitação Camponesa do MPA, com sede em Santa Cruz e atuação em todo o estado, Caio Santana (foto).

 

 

 

A bancada da oposição está de olho na compra de medicamentos pela Prefeitura. Crestani (PSDB), Hildo Ney (PP), Hermany (PP), Nasario (DEM) e Neri Siqueira (PSDB) assinaram pedidos de informação sobre a aquisição de medicamentos e materiais ambulatoriais como luvas cirúrgicas, seringas e soluções. Quem forneceu, qual a forma de compra, se houve licitação, Nota Fiscal, e se dispensada a licitação qual o motivo, são perguntas feitas pelos parlamentares.

 

 

Outro pedido de informação ao Executivo diz respeito à compra de maquinário pesado. É igualmente assinado pela bancada oposicionista e retroativa de janeiro de 2009 aos dias atuais. Onde estão os equipamentos adquiridos, que é o responsável, se foi por licitação ou pregão, são alguns dos questionamentos. Com toda certeza a indagação deriva da compra do trator de esteira chinês, defasado tecnologicamente e mais parado que em funcionamento. Levantou uma lebre, caçadores atrás.

 

 

Na última sessão da Câmara o suplente Edemilson Correa, o Abraão (PTB), retomou uma questão levantada anteriormente por Carlão Smidt (PTB) sobre quanto fatura a Corsan em Santa Cruz: R$ 2,2 milhões por mês, R$ 26,4 milhões por ano. “E ainda vêm com propostas de investir R$ 90 milhões no município na tentativa de fechar um contrato de 25 anos”, ironizou. 

 

 

Os professores apelaram a citações de Arthur Lewis: “educação nunca foi despesa e sim investimento com retorno garantido” e de Paulo Freire, em ofício encaminhado aos vereadores pedindo a derrubada do veto da prefeita Kelly à lei que equipara o piso municipal da categoria ao nacional. Hildo Ney Caspary (PP) leu o documento e disse entender que não haveria necessidade da prefeita vetar o pedido, pois estaria amparada por lei federal.

 

 

O vereador apelou até mesmo para as Brizoletas e ao recente episódio do baixo índice de educação no estado para justificar uma melhor remuneração à classe. “A educação não pode crescer que nem cola de cavalo – para baixo”, protestou reforçando: “se paga tantos CCs que não sobra para os professores”. “Vou repetir o meu voto, porque ele não é inconstitucional”, insistiu. Hildo Ney votou a favor da lei de autoria de Nasario Bohnen (DEM), aprovada pela câmara no início do mês e vetada posteriomente.

 

 

A bancada situacionista acionou o Instituto Gamma para a discussão sobre o veto. O parecer foi pela inconstitucionalidade da lei, uma vez que vereadores não podem legislar sobre as finanças do Executivo – ilegalidade que justificou o veto da prefeita.

 

 

No Dia Internacional do Meio Ambiente, 5 de junho, o projeto Verde&Aço – Plantando Hoje o Ar de Amanhã  da Comercial de Ferros Bortolaso, participou da Terceira Mostra de Responsabilidade Ambiental na Praça Getúlio Vargas promoção da Secretaria do Meio Ambiente. Foram entregues mudas de árvores  e apresentado o projeto que quer repor toda a emissão de C02, através do plantio de árvores. A empresa recebeu certificado das mãos da bióloga Cristina Borowski.