Atrair e reter os melhores profissionais do mercado não é tarefa fácil. Achar a pessoa certa para o cargo certo e fazer ela dar certo na organização pode parecer tarefa fácil, mas não é. Exige muito mais do que uma remuneração atrativa ou um pacote de benefícios da moda. O estudo Tendências do Capital Humano – Retenção de Talentos da PwC, por exemplo, revelou que 65% dos trabalhadores entrevistados valorizam a oportunidade de aprendizagem e crescimento profissional, contra 50% que priorizam uma remuneração diferenciada.
Boas práticas
Nesse sentido, as empresas investem em boas práticas de recursos humanos e oferecerem perspectivas de curto e longo prazo para o desenvolvimento dos profissionais. Essa é uma das apostas da JTI, certificada em 2020 como umas das melhores empregadoras do país. Este é o terceiro ano consecutivo que a companhia de origem japonesa é certificada pelo Instituto Top Employer no Brasil, desta vez ocupando a terceira posição. A cerimônia de reconhecimento aconteceu no dia 30 de janeiro, em São Paulo.
Com oportunidades de trabalho internacionais, programas de desenvolvimento de talentos e desafios constantes, a organização tem atraído profissionais de diferentes gerações, como Roberto Macedo, 38 anos, diretor de Operações de Leaf na JTI do Brasil. Ele começou na antiga empresa KBH&C, adquirida pela JTI em 2009, para trabalhar durante uma safra de processamento de tabaco, mas acabou sendo efetivado e hoje se destaca como um talento. “Todo ano, todo mês, toda semana tem um desafio novo. Um exemplo é o programa de desenvolvimento de líderes da nova geração, do qual estou participando. São 13 profissionais selecionados em todo o mundo que têm a oportunidade de desenvolverem suas capacidades, habilidades e aptidões, por meio de inúmeras oportunidades de desenvolvimento e com a exposição aos membros do alto escalão da JTI”, conta. Durante sua trajetória na empresa, Macedo também passou por experiências internacionais nas unidades da empresa nos Estados Unidos, na Indonésia e em projetos na Alemanha.
Outro exemplo vem da Kátia Kuentzer que iniciou sua trajetória profissional na JTI em 2015, como estagiária no setor de compras, por meio do programa JUMP. Quatro anos depois, a colaboradora já ocupa o cargo de Gerente de Compras da América Central, responsável pelos países Bolívia, Caribe, Colômbia e República Dominicana. “Desde que iniciei minha carreira na JTI não consigo pensar em um dia monótono. Sempre estão surgindo novos desafios que permitem aprender algo novo todos os dias”, comenta a colaboradora.
Segundo Thiago Dotto, diretor de Pessoas & Cultura da JTI, a rede global de colaboradores da JTI será cada vez mais rica e complexa em termos de diversidade, equilíbrio geográfico, grupos etários, habilidades e ambições de carreira. “Nosso objetivo é garantir que estejamos bem preparados para isso: que nossa cultura interna continue sendo uma força competitiva, mas que seja suficientemente flexível, inclusiva e gerida de maneiras criativas para atrair e engajar o maior número possível de talentos”, afirma.
Dotto afirma que a certificação pelo terceiro consecutivo pela Top Employers mostra que a empresa está no caminho certo e que, para os próximos anos, o desafio será adaptar e criar novas iniciativas para conquistar a Geração Z que está entrando no mercado de trabalho.
Sobre a certificação Top Employer
A certificação Top Employers identifica empregadores que atendem a mais de 600 práticas de desenvolvimento de pessoas e RH. Com sede na Holanda, atualmente o instituto aplica a sua certificação ocorre em mais de 100 países.
Saiba mais
Entre as outras razões mais citadas como causas dos desligamentos no estudo Tendências do Capital Humano – Retenção de Talentos da PwC, estão a remuneração (53%), os benefícios (14%) e a busca por maior autonomia/independência (11%). A pesquisa também buscou identificar os atributos que são mais valorizados na atração de talentos. Nesse quesito, o ambiente de trabalho foi citado por 66% dos respondentes seguido por “aprendizado e desenvolvimento profissional” (65%), “oportunidade de crescimento e carreira” (62%), “desafios” (56%), “estabilidade e segurança” (50%), “remuneração diferenciada do mercado” (45%), “responsabilidade socioambiental” (31%) e “carreira internacional” (14%).