A Coreia do Norte afirmou na começo da manhã de hoje (9 – noite de quarta-feira no horário ocidental) que está estudando “cuidadosamente” a possibilidade de realizar um ataque com misseís sobre o território dos Estados Unidos de Guam, no Oceano Pacífico. O anúncio foi feito como reação à afirmação do presidente Donald Trump que, mais cedo, afirmou que os Estados Unidos responderiam com “fogo e fúria” a qualquer ameaça.
A afirmação de Pyongang foi divulgada por agências internacionais e teria sido difundida por meio da Agência Estatal de notícias do governo norte-coreano. Segundo um comunicado divulgado pela agência, o plano de ataque contra Guam pode ser executado “a qualquer momento”, e que um ataque só depende da ordem do líder do regime, Kim Jong Un.
A agência estatal também afirmou que pode realizar um ataque preventivo caso os Estados Unidos mantenham o tom provocativo. Além disso, agências de notícias da Coreia do Sul informaram que o regime norte-coreano poderia lançar misseis nas proximidades de base militares dos Estados Unidos em Guam.
No fim de semana as Nações Unidas aprovaram sanções contra a Coreia do Norte e além disso, os Estados Unidos fizeram mais manobras na região recentemente, assim como testes de misseis balísticos.
Com o tom provocativo de Donald Trump de hoje, a Coreia ameaçou e disse que os exercícios militares e a postura do governo norte-americano poderia “provocar um grave conflito”.
Analistas consultados pela imprensa americana receberam a declaração com apreensão porque, segundo eles, a Coreia já teria capacidade de lançar uma bomba nuclear de pequeno porte usando seu arsenal de misseis.
Guam é um território organizado não incorporado norte-americano na Micronésia, no oeste do Oceano Pacífico. A ilha foi controlada pela Espanha até 1898, passando para o domínio dos Estados Unidos após o Tratado de Paris na sequência da Guerra Hispano-Americana. Com 541 quilômetros quadrados, Guam tem uma população de aproximadamente 178 mil pessoas e as instalações norte-americanas na ilha estão entre as bases dos EUA de maior importância estratégica no Pacífico Ocidental.
Agência Brasil